Dragões da Independência participam da abertura dos trabalhos legislativos

Da Redação | 11/01/2011, 12h59

Presente em cerimônias como a posse do presidente da República e a parada de 7 de setembro, a unidade militar Dragões da Independência, cujo nome oficial é 1º Regimento da Cavalaria de Guarda do Exército, também estará na abertura dos trabalhos legislativos do Congresso Nacional, no dia 2 de fevereiro.

De acordo com o protocolo da solenidade, após a chegada do presidente do Congresso (eleito na véspera), a banda do regimento executará o Hino Nacional, ao mesmo tempo em que serão hasteadas as bandeiras nos mastros do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

Terminada a música, o presidente do Congresso passará em revista a tropae fará, em seguida, reverência àBandeira Nacional. Cumprimentará o comandante da tropa antes de seguir em direção à rampa do Congresso.

Os Dragões da Independência são uma unidade militar ligada ao Regimento de Cavalaria do Exército. A unidade foi instituída por decreto de Dom João VI em 1808 para defender a nova sede do império, depois que o governo português se transferiu de Lisboa para o Rio de Janeiro em decorrência da invasão das tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte a Portugal.

Desde então, a tropa desempenhou importante papel nos principais momentos da história do país, como a Independência, em 1822, ea Proclamação da República, em 1889.

Momentos Históricos

São os Dragões, à época ainda denominados Guarda de Honra Real, que aparecem saudando o então Príncipe Dom Pedro na cena que retrata a Proclamação da Independência do Brasil, no conhecido quadro do pintor Pedro Américo sobre o "Grito do Ipiranga".

Após a Independência do Brasil, a unidade foi transformada na Imperial Guarda de Honra dos Mosqueteirosde Dom Pedro I. O título Dragões da Independência só surgiu em 1936, num decreto de Getúlio Vargas. O criador desse nome, no entanto, foi o deputado federal e historiador Gustavo Barroso, que sugeriu o título num projeto de lei de 1917.

Uniforme

Típico do século 19, o fardamento branco e vermelho, capacete em forma de dragão com uma crina de cavalo, botas de cano alto, esporas e lança passou a ser sinônimo de festas cívicas no Brasil. As cores do traje criado pelo pintor Jean Baptiste Debret para a Guarda Real teriam sido escolhidas como forma de homenagear a imperatriz Maria Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, país cuja bandeira tem as mesmas cores.

Aquartelados em Brasília, desde 1968, os Dragões da Independência - hoje subordinados ao Comando Militar do Planalto - protegem, juntamente com o Batalhão da Guarda Presidencial, os palácios da Alvorada, do Planalto, do Jaburu e a Residência Oficial da Granja do Torto. Também realizam o cerimonial militar da Presidência da República. A unidade presta serviços à comunidade, como atividades de equitação e equoterapia.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: