Serys critica falta de compromisso dos EUA e da China com metas de redução de poluentes

Da Redação | 18/11/2009, 17h01

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) lamentou da tribuna, na tarde desta quarta-feira (18), a posição adotada pelos Estados Unidos e pela China de não levar metas numéricas de redução das emissões de gases de efeito estufa à Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas (COP-15), marcada para dezembro, em Copenhague, Dinamarca.

Integrante da Frente Parlamentar Ambientalista, a senadora aplaudiu a decisão do governo brasileiro de anunciar que adotará metas próprias, mesmo que os outros países não o façam em Copenhague - corte de 36% a 39% na emissão de carbono até 2020 e redução de 80% no desmatamento. Para ela, "em algum momento" os países desenvolvidos, "que poluem há mais de 200 anos", deverão aderir ao esforço global para contornar o aumento dos poluentes que provocam o aquecimento do planeta.

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No mesmo discurso, Serys Slhessarenko comunicou que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou projeto (PL 6.124/05) de sua autoria que define o crime de discriminação dos portadores do vírus da AIDS. Os deputados fizeram alterações em sua proposta original (PLS 51/03), o que remeterá a matéria de volta ao exame dos senadores. Para ela, o projeto é de extrema importância, pois as pessoas infectadas não podem ser punidas socialmente por causa da doença.

A senadora lembrou que o projeto estabelece, além de multas, detenção de um a quatro anos para quem exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego portadores de AIDS, recusar ou dificultar inscrição dessas pessoas em escolas ou divulgar que determinado cidadão é portador do vírus HIV.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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