Número de hondurenhos em embaixada brasileira caiu, disse Amorim a Azeredo

Da Redação | 24/09/2009, 14h15

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, telefonou na manhã desta quinta-feira (24) ao presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), para agradecer o apoio da comissão em relação ao episódio do cerco à embaixada brasileira em Tegucigalpa, após a chegada ao local do presidente deposto Manuel Zelaya.

Na mesma ligação, que ocorreu durante reunião da CRE, o ministro informou que caiu para 60 o número de hondurenhos que se encontram na embaixada juntamente com o ex-presidente, que retornou ao seu país no início da semana. A informação, prontamente transmitida aos demais senadores pelo presidente, foi bem recebida pela comissão.

- Existia, sim, uma preocupação com o grande número de pessoas que se encontravam na embaixada. Discordo do uso político da embaixada brasileira - disse Azeredo, informando ainda ter recebido de Amorim a garantia de que o governo brasileiro não tinha conhecimento dos planos de Zelaya de retornar a Honduras.

Logo após divulgar o conteúdo de sua conversa com Amorim, Azeredo recebeu apoio dos senadores Francisco Dornelles (PP-RJ) e Eduardo Suplicy (PT-SP). Para Dornelles, uma coisa é receber o presidente deposto na embaixada brasileira. E outra, bem diferente, seria permitir que a embaixada funcionasse como comitê político de Zelaya.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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