Parlamentares demonstram pesar pela morte do senador Bello Parga

Da Redação | 13/05/2008, 17h50

A senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) externou profundo pesar pela morte do ex-senador Luis Carlos Bello Parga, ocorrida em São Luís (MA), nesta terça-feira (13), em decorrência de falência múltipla de órgãos.

- Amigo Bello Parga, você dignificou a arte de viver e fazer política, e fará falta ao Maranhão e ao Brasil - afirmou.

Bello Parga foi eleito suplente do senador Alexandre Costa e assumiu o mandato, de 1996 a 2003, com a doença do titular. O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, lembrou ainda sua passagem pela Presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Financeiro, em 1996.

Para a líder do governo no Congresso, Bello Parga era uma "figura humana ímpar, exemplar, um amigo de todas as horas", e toda sua história registra a valorização da cultura e o respeito pela condição humana. Era um "intelectual de bagagem sólida, que soube engrandecer o Maranhão".

Além de ter feito poesia na juventude, criou a revista Ilha, era apaixonado por William Shakespeare e, também, impecável tradutor de inglês, "um brasileiro cidadão do mundo, pacífico e conciliador". Ainda segundo Roseana Sarney, ele sabia ter firmeza para não ceder a abusos de qualquer ordem, e sua morte deixou mais pobre o universo político brasileiro.

- Rendo homenagem ao senador e registro minhas saudades e sinceros pêsames à família, a Paula, companheira de toda a vida, aos filhos Júnior e Janaína, aos netos, e a todos que o querem bem - ressaltou.

O senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) registrou o bom diálogo do ex-senador com todas as correntes políticas do Maranhão, acrescentando que ele "fará falta aos maranhenses. Já o senador José Agripino (DEM-RN) anunciou a apresentação de requerimento de voto de pesar pela morte de Bello Parga, subscrito também pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), em nome das bancadas que representam no Senado.

- Apesar do aspecto frágil, ele tinha um andar rápido, sempre atento aos fatos e muito cuidadoso no trato da coisa pública - frisou Agripino.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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