DEM e PSDB protocolam nesta tarde nova representação contra Renan

Da Redação | 09/10/2007, 13h36

O DEM e o PSDB decidiram protocolar, na tarde desta terça-feira (9), uma nova representação contra o presidente do Senado, Renan Calheiros, por quebra de decoro parlamentar. Desta vez, os partidos querem que sejam investigadas denúncias de que o senador por Alagoas estaria envolvido em um esquema de espionagem contra os senadores da oposição Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO).

Ainda com base na denúncia, a espionagem teria sido feita pelo assessor de Renan, o ex-senador Francisco Escórcio, que, em viagem à Goiânia, teria procurado o empresário Pedro Abrão com o objetivo de pedir ajuda para filmar e fotografar os senadores por Goiás.

Em entrevista à imprensa nesta terça, o líder do DEM informou que a representação será protocolada logo após o discurso que Demóstenes fará da tribuna do Plenário nesta terça-feira, sobre o episódio da suposta espionagem, contando, em detalhes, o que o empresário Pedro Abrão lhe contou sobre o pedido de ajuda de Francisco Escórcio.

- A representação está sendo preparada a quatro mãos pela assessoria jurídica do DEM e do PSDB e será entregue logo após o discurso do Demóstenes - afirmou Agripino.

Na manhã desta terça, Marconi Perillo defendeu o esclarecimento das denúncias por meio do depoimento de todos os envolvidos no caso.

- É preciso chamar à Corregedoria ou ao Conselho de Ética todos os envolvidos - afirmou.

Já para o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), é preciso apurar os fatos, para que as investigações sobre as novas denúncias cheguem a uma conclusão. Questionado sobre se há indícios suficientes para dar entrada em uma nova representação contra o presidente do Senado, Tasso afirmou:

- O conjunto de acontecimentos já é suficiente para isso - respondeu

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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