Jereissati diz que ACM era extraordinário e que a Bahia perdeu um símbolo
Da Redação | 20/07/2007, 19h25
Em nota distribuída à imprensa na tarde desta sexta-feira (20), o senador e presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), afirmou que ainda é muito cedo para avaliar a exata dimensão do que significou o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) para a política brasileira. Entretanto, o senador acentuou que "é impossível se falar da Bahia sem se falar de Antônio Carlos Magalhães, da mesma forma que é impossível se falar de política brasileira" sem dedicar um capítulo exclusivo para o político baiano.
- Se existe alguém que possa ser considerado extraordinário, este era Antonio Carlos Magalhães. Extraordinariamente apaixonado por sua terra, extraordinariamente amoroso e apegado à sua família, extraordinariamente solidário com os amigos, extraordinariamente firme em suas convicções - afirmou Jereissati.
Após manifestar tristeza, o presidente do PSDB admite que já se pode prever a falta que ACM fará ao país.
- Num ambiente já carente de grandes lideranças, a ausência de sua força e carisma se fará notar mais ainda neste momento em que o parlamento brasileiro sofre uma de suas mais graves crises. Para mim, pessoalmente, vai ser extremamente difícil não mais poder encontrar a figura de Antonio Carlos no Plenário do Senado Federal. Sua ausência será tão ou mais forte do que era a sua presença - disse o senador cearense.
Para Jereissati, a Bahia não perdeu apenas um de seus filhos mais ilustres, nem somente um de seus mais ardorosos amantes, "perdeu um símbolo".
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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