João Ribeiro quer campi de Guaraí e Colinas incorporados à Universidade Federal do Tocantins

Da Redação | 23/03/2007, 14h55

Em discurso no Plenário nesta sexta-feira (23), o líder do PR, senador João Ribeiro (TO), pediu que as populações das cidades de Guaraí e Colinas, localizadas no estado de Tocantins, reivindiquem ao Ministério da Educação a incorporação de seus campi universitários à Universidade Federal do Tocantins. Ele explicou que, quando essa universidade foi criada, encampou os diversos campi existentes no estado, mas uma série de dificuldades impediu a inclusão dos de Guaraí e Colinas, que haviam sido municipalizados.

João Ribeiro salientou que tal transformação é uma promessa ainda do então ministro da Educação, Tarso Genro, que comandou a pasta de janeiro de 2004 a julho de 2005. Na próxima semana, informou o líder, as bancadas do estado de Tocantins na Câmara dos Deputados e no Senado Federal devem encontrar-se com o ministro da Educação, Fernando Haddad, com a finalidade de discutir o assunto.

Em aparte, o senador Edison Lobão (PFL-MA) observou que o tema educação sempre está presente quando se discutem os problemas brasileiros. Na opinião do senador, não se pode promover o crescimento nacional, o bem-estar do povo brasileiro sem olhar de frente a questão educacional.

Hidrelétrica

João Ribeiro ainda ressaltou, em seu pronunciamento, a importância da construção da hidrelétrica do Estreito, no rio Tocantins, na fronteira dos estados do Tocantins e Maranhão. Ele informou que existem segmentos contrários à construção de tal hidrelétrica, o que está provocando discórdia na população do estado. Com a finalidade de dirimir o confronto, disse o senador, a Assembléia Legislativa do estado do Tocantins realizou, nesta quinta-feira (22), debate sobre o assunto em reunião conturbada.

O senador salientou ainda que ações de ambientalistas também estão impedindo a construção da hidrelétrica. Ele destacou que a obra vai beneficiar todo o Brasil e não apenas o Tocantins e o Maranhão. João Ribeiro alertou que é preciso se ter cuidado para não prejudicar uma obra de tamanha importância para os dois estados e que poderá gerar cerca de seis mil empregos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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