Ideli apóia inclusão da questão da mulher na discussão da reforma política

Da Redação | 07/03/2007, 13h30

A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) afirmou ser importante incluir o tema daparticipação feminina na reforma política, concordando, como ressaltou, com o desafio já mencionado pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) durante a sessão especial de homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Para ela, a discussão sobre esse tema somente tem sentido se forem consideradas propostas para ampliação do espaço da mulher na política.

Ideli informou ainda ter apresentado projeto que garante a oferta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) às mulheres brasileiras. O projeto (PLS 51/07) está na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Ela lembrou que o HPV é o principal responsável pelo câncer de colo de útero - a terceira causa de morte das mulheres no país. Hoje, segundo a senadora, 40% das mulheres entre 16 a 24 anos estão contaminadas pelo vírus HPV.

- Portanto, que o Ministério da Saúde, através da rede pública, SUS, possa disponibilizar a vacina, de fundamental importância. Ela é muito cara, mas mais caro é tratar o câncer, o sofrimento, as mortes decorrentes da contaminação pelo vírus HPV - afirmou.

A senadora justificou a ausência da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, informando que ela acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no lançamento de programas de prevenção da Aids. A parlamentar observou que a doença tem crescido muito entre as mulheres, inclusive entre as casadas.

Ideli informou também que estará, na próxima semana, representando o Brasil no Seminário Internacional de Mulheres Parlamentares, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no qual serão debatidas a saúde e a sobrevivência das mães e dos recém-nascidos.

- Com muito orgulho, estarei representando o Brasil, as parlamentares brasileiras; apresentando toda a nossa luta, os avanços, aquilo que já conseguimos produzir de políticas públicas e os nossos projetos que viraram lei, como no caso da Lei Maria da Penha, contra a violência, e outro, que muito me orgulha, aprovado por unanimidade na Câmara e no Senado, que dá à mulher o direito de ter o seu acompanhante na hora do parto, o que diminui o número de cesarianas e o tempo de internação - ressaltou Ideli Salvatti.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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