Paim defende renegociação de dívidas dos estados e fim do fator previdenciário

Da Redação | 30/08/2006, 15h57

O senador Paulo Paim (PT-RS) expressou nesta quarta-feira (30) em Plenário seu ponto de vista sobre as reformas previdenciária e política.

Paim citou, por exemplo, o fim do fator previdenciário (que aumenta a idade para que o trabalhador possa se aposentar) como um dos pontos que devem constar em uma reforma da Previdência.

O senador também defendeu um pacto federativo que contemple a renegociação das dívidas que os estados têm com o governo federal. Ele registrou que o Rio Grande do Sul vive hoje uma situação quase falimentar em virtude dos pagamentos mensais que é obrigado a fazer para a União.

Sobre o tema educação, o senador manifestou sua opinião favorável à valorização das escolas técnicas e à universidade gratuita para todos os jovens, sobretudo os oriundos da rede pública de ensino.

A reforma política foi outro ponto abordado por Paim. Além de defender a extinção das emendas parlamentares individuais e coletivas ao orçamento da União, ele defendeu o financiamento público de campanha. O senador destacou que o modelo atual, por meio do qual os candidatos captam dinheiro junto a pessoas físicas e empresas, é prejudicial para o cidadão.

- Alguns candidatos no Rio Grande do Sul estão gastando entre seis a oito milhões de reais para chegar à Câmara Federal. Não tem lógica. Quem está financiando vai cobrar no futuro. Esses milhões estão vindo de algum lugar. Quem está pagando quer que o parlamentar, quando eleito, aprove projetos do seu interesse - afirmou Paulo Paim.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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