"Pulseirinhas do bem" chegam à CPI
Da Redação | 13/07/2005, 00h00
A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) foi uma das parlamentares que aderiram à pulseirinha verde e amarela trazida para o plenário da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios pela deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ). Nesta quarta-feira (13), Heloísa exibia no braço esquerdo duas pulseiras de silicone com a inscrição "não está à venda".
Segundo Heloísa Helena, a declaração refere-se ao Brasil e também ao parlamentar que porta o adereço. Além da senadora e da deputada Juíza Denise Frossard, também usaram a pulseira os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Jefferson Péres (PDT-AM). Pulseiras que defendem causas estão na moda em vários países. Chamadas de "pulseirinhas do bem", são feitas para ajudar instituições ou defender uma idéia.
As pulseiras com essa característica foram criadas por instituições internacionais e pretendiam arrecadar fundos para causas nobres, como a ajuda às vítimas do tsunami na Ásia. A primeira a fazer sucesso foi a pulseirinha amarela com a inscrição LiveStrong, fruto da parceria entre a Lance Armstrong Foundation e a Nike. O objetivo era incentivar pessoas sobreviventes de câncer a continuarem lutando e a levarem uma vida normal. Em seguida, a Nike lançou duas pulseirinhas nas cores branca e preta que pretendem simbolizar a luta contra o racismo.
Em abril, a moda chegou ao Brasil: a Associação Brasileira do Câncer lançou uma pulseirinha azul, que pode ser encontrada em redes de supermercado. A renda da venda de tais pulseiras, em sua totalidade, é revertida para programas de auxílio às pessoas com câncer. Em maio, a Associação da Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo lançou pulseirinhas na cor laranja, as "pulseirinhas do orgulho", feitas em silicone e com as palavras "orgulho" ou "respeito" impressas. Pretendem promover o respeito à diversidade e aos direitos humanos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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