Paim defende democratização da economia e diálogo com a oposição
Da Redação | 27/06/2005, 00h00
- Por que não termos encontros mensais entre os líderes da situação e da oposição com o próprio presidente da República, para dialogarmos sobre aquilo que de fato interessa a nação? - questionou, enfatizando que a construção de um novo pacto federativo passa pela democratização das decisões.
Em defesa da redução das desigualdades sociais, Paim sugeriu diversas medidas de ação imediata, que chamou de "pilares para democratizar a economia". Entre elas, está a recuperação do poder de compra do salário mínimo como instrumento de redução das desigualdades. Para ele, o salário mínimo poderia chegar a R$ 400 já em 1º de maio do próximo ano. Outra das medidas apresentadas pelo senador foi a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, o que poderia gerar mais de 2,8 milhões de empregos diretos.
- É preciso democratizar a economia e transferir as benesses para o campo social. Democratizar a economia é fazer com que ela alcance também aqueles que estão fora dos direitos da cidadania - disse, acrescentando que distribuição de renda e inclusão social são processos lentos e gradativos.
Em aparte, o senador Mão Santa (PMDB-PI) criticou a concentração de renda do Brasil, dizendo que só no ano passado o número de milionários no país cresceu 7,1%, de 71 mil para 98 mil pessoas.
Paim fez ainda um apelo ao Senado para que aprove a PEC Paralela - proposta de emenda constitucional que ameniza os efeitos da reforma da Previdência - antes do recesso de julho.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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