Plenário aprova votos de pesar

Da Redação | 21/06/2005, 00h00

O Plenário do Senado aprovou dois requerimentos de pesar pela morte, nesta terça-feira (21), do ex-secretário-geral da Câmara dos Deputados, ex-ministro do Tribunal de Contas da União e ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça Paulo Afonso Martins de Oliveira e da mãe da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), Helena Salvatti. Também foi aprovado requerimento de lembrança pelo primeiro aniversário da morte do ex-presidente do Partido Democrático Trabalhista, Leonel Brizola.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que o falecimento de Paulo Afonso vai deixar saudade, ressaltando que ele é um exemplo a ser seguido no serviço público. Renan disse que Paulo Afonso sempre se destacou pela dedicação, experiência, serenidade, aplicação dos princípios democráticos, pelo equilíbrio e zelo na gestão da coisa pública em todas as funções públicas exercidas, inclusive quando esteve à frente da Secretaria Executiva do Ministério da Justiça, durante sua gestão.

Outros senadores também se associaram à homenagem póstuma a Paulo Afonso. O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) disse que, ao chegar ao Congresso, o ex-secretário-geral da Câmara era o seu "andajá", fornecendo ensinamentos e conselhos importantes para sua atuação parlamentar. Segundo o senador Marco Maciel (PFL-PE), ele era eficiente e capaz de interpretar com brilho e competência as questões do embate legislativo.

Na avaliação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o ex-ministro do TCU era exemplo de funcionário do Legislativo brasileiro, agindo com absoluta isenção, competência e imparcialidade. Para o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), o homenageado encarnava tudo aquilo que se espera do bom servidor público.

Elogiaram ainda a atuação pública de Paulo Afonso os senadores Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), que destacou seu talento invulgar e correção a toda prova; Edson Lobão (PFL-MA), para quem o ex-ministro deixou um rastro de competência no Legislativo; Maguito Vilela (PMDB-GO), que sempre viu nele um comportamento exemplar; e Tião Viana (PT-AC).

Também foi lida na sessão desta terça-feira requerimento de urgência do senador Paulo Paim (PT-RS) para votação da PEC paralela, que trata de questões previdenciárias do serviço público. A matéria está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e a urgência em sua votação, segundo Paim, é fruto de acordo entre líderes governistas e oposicionistas. A expectativa é de que o Senado vote a PEC paralela antes do recesso parlamentar.

Mãe da senadora Ideli Salvatti falece em São Bernardo do Campo

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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