ACM: deputado que deu relógio falso fez a compra no contrabando, o que é ilegal
Da Redação | 21/08/2003, 00h00
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) registrou em Plenário notícia de que o presidente do PTB, deputado José Carlos Martinez, teria dado um relógio falso ao chefe da Casa Civil do governo, ministro José Dirceu. Ele perguntou se o caso não merece ser tratado no Conselho de Ética da Câmara.
- Relógio falso significa que foi comprado ilegalmente, em contrabando. O que é, evidentemente, ilegal. Pergunto se isso é passível de apuração pelo Conselho de Ética, para ver se houve receptação. Quero dizer ainda ao líder do PT no Senado, Tião Viana, que quem dá relógio falso também pode dar falso apoio à base do governo no Congresso - sustentou Antonio Carlos Magalhães.
Na presidência da sessão, o senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) afirmou que, por se tratar de algo que envolve um deputado, iria encaminhar ao presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, as notas taquigráficas com as observações do senador Antonio Carlos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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