Aberta Mostra da Ópera de Pequim
Da Redação | 16/01/2002, 00h00
O vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Wang Zhaoguo, e o primeiro vice-presidente do Senado Federal, Edison Lobão (PFL-MA), inauguraram a Mostra da Ópera de Pequim nesta quarta-feira (16). A exposição, que fica até 27 de janeiro no Salão Negro do Congresso Nacional, traz 60 bonecos de porcelana vestidos com o figurino da tradicional Ópera Nacional da China. Também estão sendo exibidas 60 fotografias, todas tiradas durante apresentações dos 37 títulos que integram o repertório da Ópera. A mostra está aberta ao público em geral entre 9h30 e 18 horas.
Em discurso na solenidade de abertura da mostra, o embaixador da China no Brasil, Wan Yongxiang, exaltou os esforços do Senado Federal e da Conferência Consultiva - o Parlamento chinês - para melhorar as relações entre os dois países. Ele agradeceu ao Senado pela cessão do espaço "para que a população brasileira conheça um pouco mais da história da China". A solenidade contou também com a participação do senador Roberto Freire (PPS-PE).
Em sua fala, Lobão afirmou esperar que a cooperação entre os dois países, que já é bastante extensa, se amplie a cada ano.
- O Brasil tem cinco séculos de existência e a China tem 50 séculos. Nada temos a ensinar, mas sim a aprender com esse povo extraordinário - afirmou o primeiro vice-presidente do Senado.
Os bonecos e fotos mostram os quatro tipos principais de personagens da Ópera de Pequim, que são Sheng (homem), Dan (mulher), Ching (homem com cara pintada) e Ch"ou (bufão, palhaço feminino/masculino). O branco significa a maldade, enquanto o preto retrata a coragem e o vermelho, a lealdade. As encenações tratam de temas políticos, filosóficos, éticos e da literatura chinesa, sendo que cada ato da peça tem um cenário diferente.
Paralelamente à mostra, a Galeria do Senado Federal (Anexo I) abriga a exposição O Patrimônio Mundial na China, com fotos e objetos que retratam os 27 locais que foram reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) como herança cultural e natural da humanidade. Entre esses locais estão a Grande Muralha, o Palácio Imperial ou Cidade Proibida, em Pequim, e o Grande Buda de Leshan.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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