Cândido destaca Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Da Redação | 10/12/2001, 00h00
O senador Geraldo Cândido (PT-RJ) destacou em Plenário, nesta segunda-feira (10), a importância do Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, comemorado nesta segunda, como uma data em que se cobra maior atenção do governo para os graves problemas que o país enfrenta, principalmente em relação a transgressão dos direitos do menor infrator e do presidiário.
- A lembrança de tão importante data, que deveria ser motivo de orgulho para toda a humanidade, somente nos faz recordar a gigantesca dissonância entre os belos princípios contidos na Declaração e as incontáveis violações perpetradas pelos mesmos governos que um dia a assinaram - disse.
Geraldo Cândido informou que no último relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é uma das nações que mais violam os direitos humanos. A Assembléia Geral da ONU, observou, há 53 anos aprovou a Declaração Universal dos Direitos do Homem, em Paris.
A Declaração dos Direitos do Homem, afirmou o parlamentar, não é o simples resultado de uma reunião de juristas que, em uma tarde, em Paris, resolveram elaborar um texto internacional. É sim, acrescentou, um documento forjado ao longo de séculos, resultado de longas discussões e inspirado em outros textos que traduziam a necessidade de garantir a integridade física e psíquica do indivíduo em relação aos abusos cometidos pelos próprios Estados.
O senador classificou como funesto o retrato da infância e da juventude no Brasil. Segundo ele, apesar do Brasil possuir uma das legislações mais avançadas do mundo destinada a garantir o direito às crianças e adolescentes ainda não se tem, na prática, ações governamentais e políticas sociais capazes de garantir esses direitos.
- Queremos reafirmar a nossa preocupação, a nossa homenagem ao Dia Internacional dos Direitos Humanos e mais uma vez, reafirmar que não desejamos que se repitam no Brasil os massacres como o do Carandiru, de Eldorado dos Carajás, de Corumbiara, de Vigário Geral, da Candelária e outros tantos que têm sido cometidos contra a população - concluiu o parlamentar.
- A lembrança de tão importante data, que deveria ser motivo de orgulho para toda a humanidade, somente nos faz recordar a gigantesca dissonância entre os belos princípios contidos na Declaração e as incontáveis violações perpetradas pelos mesmos governos que um dia a assinaram - disse.
Geraldo Cândido informou que no último relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é uma das nações que mais violam os direitos humanos. A Assembléia Geral da ONU, observou, há 53 anos aprovou a Declaração Universal dos Direitos do Homem, em Paris.
A Declaração dos Direitos do Homem, afirmou o parlamentar, não é o simples resultado de uma reunião de juristas que, em uma tarde, em Paris, resolveram elaborar um texto internacional. É sim, acrescentou, um documento forjado ao longo de séculos, resultado de longas discussões e inspirado em outros textos que traduziam a necessidade de garantir a integridade física e psíquica do indivíduo em relação aos abusos cometidos pelos próprios Estados.
O senador classificou como funesto o retrato da infância e da juventude no Brasil. Segundo ele, apesar do Brasil possuir uma das legislações mais avançadas do mundo destinada a garantir o direito às crianças e adolescentes ainda não se tem, na prática, ações governamentais e políticas sociais capazes de garantir esses direitos.
- Queremos reafirmar a nossa preocupação, a nossa homenagem ao Dia Internacional dos Direitos Humanos e mais uma vez, reafirmar que não desejamos que se repitam no Brasil os massacres como o do Carandiru, de Eldorado dos Carajás, de Corumbiara, de Vigário Geral, da Candelária e outros tantos que têm sido cometidos contra a população - concluiu o parlamentar.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
MAIS NOTÍCIAS SOBRE:
Primeira página
Últimas
02/05/2024 17h48
Prazo para regularização do título eleitoral termina na quarta-feira
02/05/2024 16h00
Implantação de VLT entre Brasília e Luziânia será tema de audiência
02/05/2024 15h36
Nova lei assegura proteção aos trabalhadores de arquivos e museus