Sebastião Rocha relata divergências entre AmBev e distribuidoras de bebidas
Da Redação | 23/10/2001, 00h00
Lembrando que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realizará no dia 6 de novembro audiência pública para discutir as divergências entre a AmBev e as distribuidoras de bebidas, o senador Sebastião Rocha (PDT-AP) fez nesta terça-feira (23) um relato desse contencioso.
Ele referiu-se a denúncias de que há hoje uma espécie de massacre das distribuidoras de bebidas pela AmBev, fruto da fusão das marcas Antartica, Brahma e Skol,. Conforme explicou, desde essa fusão, inúmeras distribuidoras tiveram que fechar suas portas e repassar a comercialização de bebidas para a própria AmBev.
De acordo com Sebastião Rocha, muitos encerraram suas atividades em função da estratégia da AmBev de desestruturar todo o sistema autônomo de distribuição de cervejas e refrigerantes no Brasil.
- Isso tem produzido uma crise no setor com grande numero de desempregados e algumas empresas passando por grandes dificuldades - acrescentou o senador.
Como exemplo, ele disse que, no Amapá, a revenda da marca Antartica adquiria a bebida em Manaus e transportava-a de barco até Macapá. Depois que assumiu essa marca, a AmBev decidiu transferir a entrega da bebida para Teresina (PI), onerando a distribuidora que, agora, além do transporte fluvial, tem que arcar também com o transporte rodoviário, encarecendo o preço final da bebida.
No entender de Sebastião Rocha, se o Senado participou do processo de discussão que levou à formação da AmBev, é plenamente justificável que o conflito retorne ao exame do Senado.
- Particularmente nada tenho contra a AmBev. O que quero é que, de forma muito transparente, esse assunto seja debatido pelo Senado - disse ele.
Ele referiu-se a denúncias de que há hoje uma espécie de massacre das distribuidoras de bebidas pela AmBev, fruto da fusão das marcas Antartica, Brahma e Skol,. Conforme explicou, desde essa fusão, inúmeras distribuidoras tiveram que fechar suas portas e repassar a comercialização de bebidas para a própria AmBev.
De acordo com Sebastião Rocha, muitos encerraram suas atividades em função da estratégia da AmBev de desestruturar todo o sistema autônomo de distribuição de cervejas e refrigerantes no Brasil.
- Isso tem produzido uma crise no setor com grande numero de desempregados e algumas empresas passando por grandes dificuldades - acrescentou o senador.
Como exemplo, ele disse que, no Amapá, a revenda da marca Antartica adquiria a bebida em Manaus e transportava-a de barco até Macapá. Depois que assumiu essa marca, a AmBev decidiu transferir a entrega da bebida para Teresina (PI), onerando a distribuidora que, agora, além do transporte fluvial, tem que arcar também com o transporte rodoviário, encarecendo o preço final da bebida.
No entender de Sebastião Rocha, se o Senado participou do processo de discussão que levou à formação da AmBev, é plenamente justificável que o conflito retorne ao exame do Senado.
- Particularmente nada tenho contra a AmBev. O que quero é que, de forma muito transparente, esse assunto seja debatido pelo Senado - disse ele.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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