Moreira Mendes: 54 mil pessoas estão sem tratamento renal
Da Redação | 28/06/2001, 00h00
O senador Moreira Mendes (PFL-RO) afirmou em Plenário, nesta quinta-feira (dia 28), que há 54 mil doentes renais crônicos sem tratamento no Brasil. Ele criticou o Ministério da Saúde, por não efetuar reajustes nos preços dos serviços de hemodiálise. Segundo o senador, dos cerca de 100 mil doentes brasileiros, somente 46 mil têm acesso a aparelhos de hemodiálise. O restante morre por falta de máquinas, de clínicas especializadas e até de médicos.
Moreira afirmou que há discriminação contra o setor por parte do Ministério da Saúde, que se recusa a reajustar os preços pagos por cada sessão de hemodiálise, enquanto os preços de outros procedimentos ambulatoriais e hospitalares são corrigidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele apresentou requerimento de informação ao ministério, pedindo as tabelas de procedimento do SUS no setores ambulatorial e hospitalar.
De acordo com o senador, nos EUA o preço de uma sessão de hemodiálise, com os mesmos equipamentos e procedimentos utilizados no Brasil, é de US$ 170,00. Em países como Argentina, Uruguai e Paraguai, os custos alcançam US$ 140,00. O SUS, no entanto, paga aos hospitais apenas o equivalente a US$ 40,00 por sessão. Para Moreira, isso tem provocado o fechamento de clínicas que realizam tratamento de pacientes renais crônicos.
- Em Rondônia, por exemplo, existe apenas uma clínica especializada para atendimento de toda a população e, mais grave, nenhum hospital público oferece tratamento aos pacientes portadores de insuficiência renal crônica - disse, lembrando ainda que os planos de saúde recebem ressarcimento, por sessão de hemodiálise, de US$ 70,00.
Moreira disse também que, nos últimos dois anos, a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) realizou dez reuniões com o ministro da Saúde, José Serra, e com sua equipe, não conseguindo sensibilizá-los. O senador afirmou que os doentes renais agonizam diante da falta de tratamento médico e da inexistência de qualquer perspectiva de mudança no quadro .
Em aparte, o senador Tião Viana (PT-AC) elogiou o discurso de Moreira Mendes, apontando para o alto custo dos tratamentos renais. Ele lamentou também que os planos de saúde evitem a cobertura de doenças renais crônicas.
Moreira afirmou que há discriminação contra o setor por parte do Ministério da Saúde, que se recusa a reajustar os preços pagos por cada sessão de hemodiálise, enquanto os preços de outros procedimentos ambulatoriais e hospitalares são corrigidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele apresentou requerimento de informação ao ministério, pedindo as tabelas de procedimento do SUS no setores ambulatorial e hospitalar.
De acordo com o senador, nos EUA o preço de uma sessão de hemodiálise, com os mesmos equipamentos e procedimentos utilizados no Brasil, é de US$ 170,00. Em países como Argentina, Uruguai e Paraguai, os custos alcançam US$ 140,00. O SUS, no entanto, paga aos hospitais apenas o equivalente a US$ 40,00 por sessão. Para Moreira, isso tem provocado o fechamento de clínicas que realizam tratamento de pacientes renais crônicos.
- Em Rondônia, por exemplo, existe apenas uma clínica especializada para atendimento de toda a população e, mais grave, nenhum hospital público oferece tratamento aos pacientes portadores de insuficiência renal crônica - disse, lembrando ainda que os planos de saúde recebem ressarcimento, por sessão de hemodiálise, de US$ 70,00.
Moreira disse também que, nos últimos dois anos, a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) realizou dez reuniões com o ministro da Saúde, José Serra, e com sua equipe, não conseguindo sensibilizá-los. O senador afirmou que os doentes renais agonizam diante da falta de tratamento médico e da inexistência de qualquer perspectiva de mudança no quadro .
Em aparte, o senador Tião Viana (PT-AC) elogiou o discurso de Moreira Mendes, apontando para o alto custo dos tratamentos renais. Ele lamentou também que os planos de saúde evitem a cobertura de doenças renais crônicas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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