MESA E LÍDERES ENVIAM DOCUMENTOS DE ACM E JADER A CONSELHO DE ÉTICA E AO MP
Da Redação | 11/04/2000, 00h00
As notas taquigráficas dos discursos dos senadores Antonio Carlos Magalhães e Jader Barbalho (PMDB-PA) e os documentos entregues à Mesa pelos dois senadores, no dia 5, quando trocaram acusações no plenário, serão enviados ao Conselho de Ética do Senado e à Procuradoria Geral da República. A decisão foi tomada em reunião conjunta da Mesa e dos líderes partidários e comunicada nesta terça-feira (dia 11) ao plenário pelo senador Geraldo Melo (PSDB-RN), no exercício da presidência.
Participaram da reunião os líderes partidários Edison Lobão (PFL-MA), José Alencar (PMDB-MG), Leomar Quintanilha (PPB-TO), Arlindo Porto (PTB-MG), Sérgio Machado (PSDB-CE), Paulo Hartung (PPS-ES), Roberto Saturnino Braga (PSB-RJ) e Heloísa Helena (PT-AL) e o líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF).
Tanto Antonio Carlos quanto Jader entenderam que não deveriam participar das reuniões em que o problema foi abordado, esclareceu Geraldo Melo. Antonio Carlos delegou ao vice-presidente do Senado a condução dos trabalhos relativos a temas da discussão que travou com Jader Barbalho em plenário.
Geraldo Melo relatou que, em uma primeira reunião, a Mesa decidiu incluir na ordem do dia desta terça-feira requerimento do senador Roberto Freire (PPS-PE) pedindo encaminhamento das notas taquigráficas da sessão do dia 5 ao Conselho de Ética e ao Ministério Público. Em seguida, relatou Melo, a Mesa solicitou reunião com os líderes partidários, quando ficou decidido que as notas taquigráficas e os documentos anexados por Antonio Carlos e Jader constituíam um processo único, a exigir despacho oficial da Mesa, independentemente do requerimento de Roberto Freire. Com a decisão, os documentos foram remetidos nesta terça-feira ao Conselho de Ética e ao Ministério Público, prejudicando a apreciação em plenário do requerimento de Freire.
Ao elogiar o encaminhamento do assunto pela Mesa, Eduardo Suplicy (PT-SP) sugeriu que, como Antonio Carlos e Jader se declararam favoráveis a uma apuração rápida, deveriam licenciar-se dos cargos exercidos: a presidência do Senado e a liderança e presidência do PMDB. Na discussão travada no dia 5, Jader instou Antonio Carlos a se licenciar da presidência, lembrou Suplicy, que, para assegurar tratamento equitativo, propôs que Jader tomasse posição idêntica enquanto os fatos estão sendo apurados.
Participaram da reunião os líderes partidários Edison Lobão (PFL-MA), José Alencar (PMDB-MG), Leomar Quintanilha (PPB-TO), Arlindo Porto (PTB-MG), Sérgio Machado (PSDB-CE), Paulo Hartung (PPS-ES), Roberto Saturnino Braga (PSB-RJ) e Heloísa Helena (PT-AL) e o líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF).
Tanto Antonio Carlos quanto Jader entenderam que não deveriam participar das reuniões em que o problema foi abordado, esclareceu Geraldo Melo. Antonio Carlos delegou ao vice-presidente do Senado a condução dos trabalhos relativos a temas da discussão que travou com Jader Barbalho em plenário.
Geraldo Melo relatou que, em uma primeira reunião, a Mesa decidiu incluir na ordem do dia desta terça-feira requerimento do senador Roberto Freire (PPS-PE) pedindo encaminhamento das notas taquigráficas da sessão do dia 5 ao Conselho de Ética e ao Ministério Público. Em seguida, relatou Melo, a Mesa solicitou reunião com os líderes partidários, quando ficou decidido que as notas taquigráficas e os documentos anexados por Antonio Carlos e Jader constituíam um processo único, a exigir despacho oficial da Mesa, independentemente do requerimento de Roberto Freire. Com a decisão, os documentos foram remetidos nesta terça-feira ao Conselho de Ética e ao Ministério Público, prejudicando a apreciação em plenário do requerimento de Freire.
Ao elogiar o encaminhamento do assunto pela Mesa, Eduardo Suplicy (PT-SP) sugeriu que, como Antonio Carlos e Jader se declararam favoráveis a uma apuração rápida, deveriam licenciar-se dos cargos exercidos: a presidência do Senado e a liderança e presidência do PMDB. Na discussão travada no dia 5, Jader instou Antonio Carlos a se licenciar da presidência, lembrou Suplicy, que, para assegurar tratamento equitativo, propôs que Jader tomasse posição idêntica enquanto os fatos estão sendo apurados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
MAIS NOTÍCIAS SOBRE:
Primeira página
Últimas
18/12/2025 16h03
Desbloqueio de recursos para educação e saúde vai a sanção