DIRETOR DA UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE DEFENDE MUDANÇA DE MODELO NO ATENDIMENTO AO IDOSO
Da Redação | 30/11/1999, 00h00
Em setenta anos, a população idosa do Brasil aumentará 16 vezes, ou quase quatro vezes mais que a população total do país. O alerta foi feito pelo diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), Renato Peixoto Veras, em exposição nesta terça-feira (30/11) na Subcomissão do Idoso.
Segundo o médico, a população brasileira somava 50 bilhões de pessoas em 1950 e deve chegar a 240 milhões daqui a vinte anos. Já a população idosa passará de dois milhões de pessoas, na metade do século, para 32 milhões em 2020.
- São 750 mil idosos a mais a cada ano - sentenciou o especialista.Para o professor, este aumento na população mais velha requer mais atenção para programas preventivos. Caso não haja este investimento, o custeio para a assistência médica "ficará muito difícil, senão inviável".
O professor sugeriu um novo paradigma para os cuidados com os idosos. Além de mais recursos para a prevenção, ele quer mais estímulos para programas de integração social e padronização nos atendimentos médicos. Ele considera as universidades como local ideal para a agregação de idosos, ao lado de jovens e da produção do conhecimento. Também defendeu o aumento do número de geriatras no país, hoje insuficiente para atender a demanda, embora o país tenha mais médicos que o necessário.
Indagado pelo presidente da Subcomissão, senador Luiz Estevão (PMDB-DF), o médico explicou que a Unati é vinculada à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e oferece mais de 120 cursos para idosos. Não consegue, porém, atender toda a demanda: são cerca de 10 mil candidatos para pouco mais de duas mil vagas colocadas gratuitamente à disposição da população.
A Universidade Aberta da Terceira Idade oferece, entre outros, cursos de alfabetização, dança, línguas, atividades físicas variadas, cultura, economia e até sexualidade. Em sua palestra, intitulada "País jovem de cabelos brancos", o diretor da entidade defendeu a criação de cursos de formação específicos para idosos, como um curso de recepcionistas de alto nível. Renato Veras recordou ainda que a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Ano Internacional do Idoso (1999) é o envelhecimento saudável.
Segundo o médico, a população brasileira somava 50 bilhões de pessoas em 1950 e deve chegar a 240 milhões daqui a vinte anos. Já a população idosa passará de dois milhões de pessoas, na metade do século, para 32 milhões em 2020.
- São 750 mil idosos a mais a cada ano - sentenciou o especialista.Para o professor, este aumento na população mais velha requer mais atenção para programas preventivos. Caso não haja este investimento, o custeio para a assistência médica "ficará muito difícil, senão inviável".
O professor sugeriu um novo paradigma para os cuidados com os idosos. Além de mais recursos para a prevenção, ele quer mais estímulos para programas de integração social e padronização nos atendimentos médicos. Ele considera as universidades como local ideal para a agregação de idosos, ao lado de jovens e da produção do conhecimento. Também defendeu o aumento do número de geriatras no país, hoje insuficiente para atender a demanda, embora o país tenha mais médicos que o necessário.
Indagado pelo presidente da Subcomissão, senador Luiz Estevão (PMDB-DF), o médico explicou que a Unati é vinculada à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e oferece mais de 120 cursos para idosos. Não consegue, porém, atender toda a demanda: são cerca de 10 mil candidatos para pouco mais de duas mil vagas colocadas gratuitamente à disposição da população.
A Universidade Aberta da Terceira Idade oferece, entre outros, cursos de alfabetização, dança, línguas, atividades físicas variadas, cultura, economia e até sexualidade. Em sua palestra, intitulada "País jovem de cabelos brancos", o diretor da entidade defendeu a criação de cursos de formação específicos para idosos, como um curso de recepcionistas de alto nível. Renato Veras recordou ainda que a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Ano Internacional do Idoso (1999) é o envelhecimento saudável.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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