COMISSÃO PRORROGA PRAZO PARA QUE CLUBES DE FUTEBOL VIREM EMPRESAS
Da Redação | 30/11/1999, 00h00
A Comissão de Educação do Senado aprovou parecer favorável ao projeto que prorroga para março de 2001 o prazo previsto na chamada Lei Pelé para que os clubes de futebol se transformem em empresas, bem como a extinção do vínculo desportivo, o denominado "passe" dos atletas. O projeto agora vai à votação no plenário do Senado.
De acordo com a Lei Pelé, os clubes seriam obrigatoriamente transformados em empresas no ano que vem, enquanto a extinção do "passe" estava prevista para 2001. No entender da senadora Emilia Fernandes (PDT-RS), relatora da matéria, o projeto unifica os prazos para que o tema seja melher analisado pelos clubes e por todos os desportistas.
Emilia Fernandes manifestou-se favoravelmente à prorrogação por entender que o debate envolvendo a transformação dos clubes de futebol em empresas não está suficientemente esgotado. Segundo ela, vários dirigentes de grandes clubes estão em dúvida em relação à medida proposta em lei.
- Eu, particularmente, sou contra os clubes se transformarem em sociedades com fins puramente lucrativos. Sou do tempo em que clube de futebol representava amor à camisa, trabalho e compromisso de uma comunidade ou de um estado com o seu time e não uma empresa lucrativa - disse a senadora.
Como exemplo, Emilia Fernandes informou que grandes times de futebol do Rio Grande do Sul, como o Grêmio, o Internacional e o Juventude, mesmo depois de decorridos quase dois anos de vigência da lei, ainda não conseguiram fazer a adaptação. "Imagine os times considerados pequenos", disse a senadora, ao colocar em dúvida o benefício da transformação dos clubes em empresas.
De acordo com a Lei Pelé, os clubes seriam obrigatoriamente transformados em empresas no ano que vem, enquanto a extinção do "passe" estava prevista para 2001. No entender da senadora Emilia Fernandes (PDT-RS), relatora da matéria, o projeto unifica os prazos para que o tema seja melher analisado pelos clubes e por todos os desportistas.
Emilia Fernandes manifestou-se favoravelmente à prorrogação por entender que o debate envolvendo a transformação dos clubes de futebol em empresas não está suficientemente esgotado. Segundo ela, vários dirigentes de grandes clubes estão em dúvida em relação à medida proposta em lei.
- Eu, particularmente, sou contra os clubes se transformarem em sociedades com fins puramente lucrativos. Sou do tempo em que clube de futebol representava amor à camisa, trabalho e compromisso de uma comunidade ou de um estado com o seu time e não uma empresa lucrativa - disse a senadora.
Como exemplo, Emilia Fernandes informou que grandes times de futebol do Rio Grande do Sul, como o Grêmio, o Internacional e o Juventude, mesmo depois de decorridos quase dois anos de vigência da lei, ainda não conseguiram fazer a adaptação. "Imagine os times considerados pequenos", disse a senadora, ao colocar em dúvida o benefício da transformação dos clubes em empresas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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