JEFFERSON PÉRES: RUI BARBOSA FOI CLARIVIDENTE E VANGUARDISTA
Da Redação | 10/11/1999, 00h00
Reformador e aberto às mudanças, intransigente defensor do Estado Democrático de Direito, clarividente a ponto de afirmar a inocência de Dreyfus antes da peça acusatória de Emile Zola, Rui Barbosa também foi um vanguardista, disse o senador Jefferson Péres (PDT-AM), ao discursar na sessão solene do Congresso Nacional realizada nesta terça-feira (dia 10) para comemorar os 150 anos do nascimento do político, escritor e jurista brasileiro.
- Há mais de cem anos já preconizava reforma tributária que introduzisse Imposto de Renda, Imposto sobre Terras Improdutivas e Imposto Progressivo sobre Heranças, além de proclamar a injustiça dos impostos indiretos e sugerir o fim da tributação em cascata, muito antes da criação do Imposto sobre Valor Agregado em qualquer país do mundo - lembrou o senador.
Rui Barbosa foi homem de múltiplas atividades que, apesar disso, deixou uma obra que atinge 200 volumes, onde pode-se "enlevar com o cultor do idioma, de assombroso saber filológico", disse Jefferson. Ele também enalteceu "o combatente sem medo e sem mácula", manifestando o seu encantamento pela figura de Rui Barbosa desde a sua juventude.
Combatente inconformado com o status quo, acrescentou Jefferson Peres, na escravatura, Rui Barbosa defendeu a abolição; na monarquia, pregou a República; contra o Estado Unitário, quis a federação e, num país agrícola, defendeu a industrialização.
Cento e cinqüenta anos após seu nascimento, disse o senador, Rui Barbosa pode ser um referencial para os que hoje ingressam na vida pública e não estejam dispostos a se deixar conspurcar. "Nada Rui Barbosa teria a dizer, por outro lado, aos que buscam a vida pública movidos por interesses condenáveis, nem tampouco para os que, no limbo cinzento da mediocridade, a subalternizam na disputa desprezível por coisas pequenas", concluiu.
- Há mais de cem anos já preconizava reforma tributária que introduzisse Imposto de Renda, Imposto sobre Terras Improdutivas e Imposto Progressivo sobre Heranças, além de proclamar a injustiça dos impostos indiretos e sugerir o fim da tributação em cascata, muito antes da criação do Imposto sobre Valor Agregado em qualquer país do mundo - lembrou o senador.
Rui Barbosa foi homem de múltiplas atividades que, apesar disso, deixou uma obra que atinge 200 volumes, onde pode-se "enlevar com o cultor do idioma, de assombroso saber filológico", disse Jefferson. Ele também enalteceu "o combatente sem medo e sem mácula", manifestando o seu encantamento pela figura de Rui Barbosa desde a sua juventude.
Combatente inconformado com o status quo, acrescentou Jefferson Peres, na escravatura, Rui Barbosa defendeu a abolição; na monarquia, pregou a República; contra o Estado Unitário, quis a federação e, num país agrícola, defendeu a industrialização.
Cento e cinqüenta anos após seu nascimento, disse o senador, Rui Barbosa pode ser um referencial para os que hoje ingressam na vida pública e não estejam dispostos a se deixar conspurcar. "Nada Rui Barbosa teria a dizer, por outro lado, aos que buscam a vida pública movidos por interesses condenáveis, nem tampouco para os que, no limbo cinzento da mediocridade, a subalternizam na disputa desprezível por coisas pequenas", concluiu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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