HELOÍSA HELENA REPUDIA RETORNO DE FERNANDO COLLOR
Da Redação | 10/11/1999, 00h00
A senadora Heloísa Helena (PT-AL) repudiou nesta quarta-feira (dia 10) o retorno à cena política do ex-presidente Fernando Collor de Mello, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. Heloísa elogiou artigo de Clóvis Rossi, intitulado "A máfia oculta", publicado no jornal Folha de S. Paulo, em que o jornalista lembra que o nome do ex-presidente aparece, vez ou outra, indiretamente envolvido em investigações policiais ou da CPI do Narcotráfico.
Segundo a senadora, o jornalista admite a hipótese de que Collor seja capaz de se eleger, "no máximo", deputado federal ou senador por Alagoas. Heloísa disse não acreditar que o povo alagoano volte a eleger Collor e apelou para que o povo de São Paulo também não o faça. Ela disse que, se Collor tentar se eleger em Alagoas, "não terá uma mulher contra ele, mas uma verdadeira onça atrás de uma ratazana".
A senadora disse que a fama do ex-presidente em Alagoas deve-se ao fato de ele ser dono da repetidora da Rede Globo, do maior jornal e da maior rádio do estado, e alertou para a responsabilidade do Senado nisso, pois são concessões públicas aprovadas pela Casa. Heloísa disse, ainda, esperar que a CPI do Narcotráfico "chegue ao elo fundamental dessa corrente perversa que maltrata a juventude brasileira" e observou que a existência do narcotráfico não seria possível se não tivesse o "braço cúmplice" do poder político, do poder econômico, do Poder Jurídico e do aparato policial.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) cumprimentou a senadora pela coragem e pela indignação, mas lembrou que o brasileiro acreditou que Fernando Collor pudesse realmente combater os males. "Mas, em curto espaço de tempo, descobriu que ele queria mesmo era usufruir do poder", assinalou. O senador Ernandes Amorim (PPB-RO) disse que, fosse senador à época, não teria votado favoravelmente à cassação de Collor, pois ele já havia renunciado. Amorim defendeu a retomada da CPI dos Corruptores, "que está engavetada" e disse que os senadores que votaram à favor da cassação deveriam ser os primeiros a lutar para resgatá-la".
Segundo a senadora, o jornalista admite a hipótese de que Collor seja capaz de se eleger, "no máximo", deputado federal ou senador por Alagoas. Heloísa disse não acreditar que o povo alagoano volte a eleger Collor e apelou para que o povo de São Paulo também não o faça. Ela disse que, se Collor tentar se eleger em Alagoas, "não terá uma mulher contra ele, mas uma verdadeira onça atrás de uma ratazana".
A senadora disse que a fama do ex-presidente em Alagoas deve-se ao fato de ele ser dono da repetidora da Rede Globo, do maior jornal e da maior rádio do estado, e alertou para a responsabilidade do Senado nisso, pois são concessões públicas aprovadas pela Casa. Heloísa disse, ainda, esperar que a CPI do Narcotráfico "chegue ao elo fundamental dessa corrente perversa que maltrata a juventude brasileira" e observou que a existência do narcotráfico não seria possível se não tivesse o "braço cúmplice" do poder político, do poder econômico, do Poder Jurídico e do aparato policial.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) cumprimentou a senadora pela coragem e pela indignação, mas lembrou que o brasileiro acreditou que Fernando Collor pudesse realmente combater os males. "Mas, em curto espaço de tempo, descobriu que ele queria mesmo era usufruir do poder", assinalou. O senador Ernandes Amorim (PPB-RO) disse que, fosse senador à época, não teria votado favoravelmente à cassação de Collor, pois ele já havia renunciado. Amorim defendeu a retomada da CPI dos Corruptores, "que está engavetada" e disse que os senadores que votaram à favor da cassação deveriam ser os primeiros a lutar para resgatá-la".
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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