CPMI deverá pedir ao Supremo que analise conduta de Mauro Cid em depoimento

Hérica Christian | 12/07/2023, 09h42

Antes de anunciar que permaneceria em silêncio na Comissão Parlamentar Mista de Inquério (CPMI) do 8 de Janeiro, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, disse que ele não foi uma escolha pessoal do ex-presidente, mas uma indicação das Forças Armadas. Diante do silêncio de Cid, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), informou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal alegando que o habeas corpus resguardava o militar apenas nas perguntas que pudessem incriminá-lo. Já o senador Sergio Moro (União-PR) reforçou que o direito ao silêncio é constitucional e não uma admissão de culpa. A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou que Mauro Cid participava de vários grupos do alto comando das Forças Armadas que defendiam um golpe de estado e que ele recebeu a visita na prisão do advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarter.



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