Exposição e lançamento encerram comemorações do bicentenário da Confederação do Equador

30/06/2025, 16h19

A Comissão Temporária Interna em Comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador promove nesta terça-feira (1º), às 14h, no Salão Negro do Congresso Nacional, a abertura da exposição iconográfica “Confederação do Equador: uma história de luta pela cidadania”, com a participação das senadoras Teresa Leitão (PT-PE) e Jussara Lima (PSP-PI), presidente e vice-presidente do colegiado.

Na mesma ocasião será lançada uma coleção de seis publicações especiais onde historiadores revisitam a experiência revolucionária que eclodiu em 1824 nas províncias de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Piauí.

Às 15h, um seminário reunirá especialistas que participaram da organização da coleção para aprofundar a abordagem crítica da Confederação: George Félix Cabral de Souza, André Heráclio do Rêgo, Josemir Camilo de Melo, Júlio Lima Verde Campos de Oliveira e Marcus Joaquim Maciel de Carvalho, que apresentarão novos olhares sobre as implicações políticas e sociais do levante. O evento será interativo, transmitida ao vivo e aberto à participação dos interessados por meio do portal e-cidadania.

Na sequência, será exibido, com exclusividade, o trailer do segundo episódio da série documental Uma outra independência. Produzida pela TV Senado, a obra percorre os caminhos da insurgência constitucionalista por meio de entrevistas com historiadores, imagens de arquivo restauradas e recriações dramáticas de momentos-chave.

No dia 7 de julho, às 10h, a comissão prestará homenagem a autoridades, instituições acadêmicas e organizações culturais que tiveram papel decisivo na preservação e divulgação da história da Confederação do Equador, em sessão especial, no Plenário do Senado.

O relatório final dos trabalhos da comissão deve ser apresenado no dia 9 de julho.

Legado

A Comissão Temporária Interna em Comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador foi criada com a finalidade de dar visibilidade e conferir reconhecimento ao processo histórico da Confederação do Equador, fundamental para o País; e fortalecer esse processo na historiografia oficial, com as devidas homenagens aos seus líderes e protagonistas.

Ao longo de 2024, o colegiado promoveu discussões na Paraíba, Pernambuco e Ceará, além de audiências públicas em Brasília.

Os trabalhos resultaram no documentário Uma outra independência, produzido pela TV Senado. O primeiro episódio retratou a mobilização de líderes como Frei Caneca e as articulações que antecederam o confronto. O segundo mergulha na repercussão nacional do movimento e suas consequências.

A comissão também deixa, como legado, a coleção que explora o contexto que motivou a mobilização, impressa pela Gráfica do Senado (SEGRAF). A coleção especial é composta pelas seguintes obras:

  • Entre o Império e a República: o século XIX na obra de Gilberto Freyre. Autor: André Heráclio do Rêgo
  • Visões pernambucanas sobre a Independência e o Império: Joaquim Nabuco, Oliveira Lima, Gilberto Freyre e Evaldo Cabral de Mello. Organizador: André Heráclio do Rêgo
  • A Paraíba na Confederação do Equador. Autor: Josemir Camilo de Melo
  • A Primeira Revolução Constitucionalista Brasileira: A Confederação Do Equador No Seu Bicentenário. Anais do Seminário Confederação do Equador 200 anos IHGB (setembro/2024). Organizador: André Heráclio do Rêgo
  • Os Mártires da Confederação do Equador no Ceará – apontamentos biográficos. Organizador: Júlio Lima Verde Campos de Oliveira
  • Confederação do Equador: A luta pela cidadania na construção do Brasil. Organizadores: George Félix Cabral de Souza e Marcus Joaquim Maciel de Carvalho.

História

A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário ocorrido em 1824 no Nordeste. Teve início em Pernambuco, mas logo se espalhou pelas províncias vizinhas, como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Era contra a monarquia de Dom Pedro I e defendia a implantação de um regime republicano. 

Na época, o movimento foi proibido, perseguido pelas tropas leais ao imperador e 31 pessoas foram condenadas à morte. Entre elas, o frei Joaquim do Amor Divino, mais conhecido como Frei Caneca, que se tornou um herói entre os revolucionários. 

*Com informações da asessoria de imprensa da senadora Teresa Leitão

 

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