Rio Grande do Norte elege dois novatos para o Senado

Da Redação | 07/10/2018, 21h06

O Rio Grande do Norte elegeu dois novos representantes no Senado a partir de 2019. Capitão Styvenson (Rede) e Zenaide Maia (PHS) foram os escolhidos pelo eleitorado potiguar. O senador Garibaldi Alves FIlho (MDB), candidato à reeleição, ficou na 4ª posição da disputa e não retornará.

A senadora Fátima Bezerra (PT) disputará o segundo turno da eleição para o governo do estado.

Eann Styvenson Valentim foi o mais votado pelos eleitores, com 25,93% de votos com 96,66% das urnas apuradas. Ele tem 41 anos e esta foi sua primeira candidatura a um cargo público eletivo. Tornou-se conhecido no Rio Grande do Norte a partir de 2014, quando, na condição de tenente da Polícia Militar, coordenou as blitze da Lei Seca no estado. Ocupou o cargo até julho de 2016, mantendo uma postura de “tolerância zero”, apreendendo carteiras até de colegas de farda e de autoridades potiguares por, entre outras condutas, recusarem-se a fazer o teste do bafômetro.

Chamado de “Robocop da Lei Seca”, Capitão Styvenson também passou a ter um número expressivo de seguidores em suas redes sociais, como o Facebook, o Instagram e o Twitter. Também ficou notabilizado por realizar muitas prisões em suas outras atividades na condição de policial militar e pela reforma de escolas.

Styvenson terá como suplentes o advogado Alisson Taveira (Rede) e a coronel da Polícia Militar Margarida Brandão (Rede).

Zenaide Maia Calado Pereira dos Santos conquistou 22,6% dos votos. Médica formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ela tem 63 anos de idade e é deputada federal. Na sua carreira política, também ocupou a Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo do Amarante (RN) por duas ocasiões. Foi eleita para a Câmara em 2014, e lá votou contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, contra a PEC do teto de gastos públicos (que tornou-se a Emenda Constitucional 95) e contra a reforma trabalhista (Lei 13.467).

A nova senadora terá como suplentes o presidente estadual do PT, Júnior Souto, e o pastor evangélico Manoel Roberto (PHS).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)