Trabalho da Comissão do Impeachment será exemplo para o futuro, afirma Raimundo Lira

Anderson Vieira | 04/08/2016, 10h24

Ao abrir a última reunião da Comissão Especial do Impeachment nesta quinta-feira (4), o presidente Raimundo Lira (PMDB-PB) afirmou que a forma de trabalho dos senadores será vista no futuro como "exemplo de reverência aos princípios democráticos". Segundo ele, foram 100 dias de atividades que refletiram o compromisso do colegiado com mais altos valores que devem orientar a classe política e a democracia.

Ele ressaltou ainda que o direito ao contraditório e à ampla defesa foi garantido com a oitiva de 44 testemunhas, 38 delas arroladas pela defesa. Além disso, destacou, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski,  não divergiu de nenhum dos 18 recursos encaminhados a ele.

— Isso mostra nosso compromisso com a legalidade. Conduzimos o trabalho pela crença na superioridade da democracia e de seus valores [...] Podemos dizer com orgulho que cumprimos nosso dever de modo a honrar os valores da justiça, da lei e da democracia. Procuramos sempre as virtudes da calma, da paciência e do equilíbrio — avaliou.

Os números da Comissão Especial do Impeachment
Instalação 26 de abril
Reuniões 31, sendo a mais longa com mais de 14 horas ininterruptas                         
Requerimentos 135 analisados
Ofícios 127 expedidos
Recursos 18 encaminhados ao STF
Testemunhas 44, sendo 38 de defesa
Autos do processo Mais de 13 mil páginas em 33 volumes
Documentos recebidos 173

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)