Waldemir Moka diz que é hora de sacrifício para ajudar o país

Da Redação | 23/05/2016, 20h06

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) afirmou em Plenário nesta segunda-feira (23) que é preciso uma grande “união nacional” em torno de uma solução para o Brasil. E que, para isso, é preciso da determinação e do sacrifício pessoal de cada um, inclusive para aprovar medidas impopulares mas que se fazem necessárias para resolver a crise que afeta o país.

— Eu quero crer que nós, se nos despirmos das nossas dificuldades político-partidárias, do viés ideológico e pensarmos acima de tudo no país, haveremos de conseguir. Está aqui um senador da República, lá, do Mato Grosso do Sul, que é capaz de passar por vários sacrifícios, inclusive se tiver que votar medidas impopulares, eu votarei, mas sob uma condição, de que essas medidas impopulares sirvam realmente para colocar o país no rumo do crescimento, do desenvolvimento e do progresso — declarou.

Moka ressaltou, no entanto, que, se perceber que o sacrifício não estiver tendo validade nenhuma, que o que estiver ocorrendo seja apenas uma “disputa de poder”, o governo não contará mais com o seu apoio. E acrescentou que, não é porque o presidente em exercício é do PMDB, seu partido, que vai compactuar com todas as medidas e decisões tomadas pelo governo.

— Sou um homem disciplinado e partidário, mas muitas vezes – e não foram poucas – eu me insurjo. Mas tenho o cuidado de avisar ao meu líder que isso não vou poder votar, não gostaria de votar, não tenho condições de votar — afirmou.

Moka reforçou “engrossar as fileiras” dos que querem o melhor para o Brasil, país de onde não pensa em sair. E ponderou, que, com doze dias, é difícil arrumar um governo. Mas disse confiar que o presidente terá condições de aprovar as reformas necessárias para conter a crise, sem colocar em risco a garantia de direitos já adquiridos e levando em conta os anseios da sociedade.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)