Ataídes defende corte proposto pelo governo nos recursos do Sistema S
Da Redação e Da Rádio Senado | 22/09/2015, 16h24
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (22), considerou "mais do que justa" a proposta do governo de reter até 30% dos recursos arrecadados pelo chamado Sistema S, que abrange Sesi, Senai, Sebrae, Sesc e outras entidades.
Ataídes disse que o Sistema S é mantido por toda a sociedade, por meio de repasses feitos pelas empresas; possui investimentos elevados, que ele estima atualmente em mais de R$ 20 bilhões; e descumpre várias de suas obrigações, como a exigência de garantir gratuidade nos cursos e atividades oferecidos à população.
Ele acrescentou que, nos últimos cinco anos, em média apenas 4,9% dos serviços oferecidos pelo Sebrae eram gratuitos.
— Lá no Tocantins, uma senhora, dona de casa, para fazer um curso de cabeleireira, tem que pagar R$ 1.680,00. Sou um defensor do sistema, o que eu quero é aprimorá-lo, fazendo as correções. Mas eles nunca ouviram a minha voz. Existe o dinheiro, mas ele não aplicado na atividade-fim, que é qualificar a mão de obra, ajudar esses pequenos e médios empresários que estão sufocados. E quando batem na porta do Sebrae, para entrar têm que pagar — afirmou Ataídes Oliveira.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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