Vasco Furlan, suplente de Bornhausen, é empossado

O senador Vasco Fernando Furlan (PPB-SC) prestou, nesta segunda-feira (25), juramento para assumir a vaga aberta pelo senador licenciado Jorge Bornhausen (PFL-SC). A solenidade de posse foi conduzida pelo vice-presidente do Senado Federal, Edison Lobão (PFL-MA), que designou os senadores Paulo Souto (PFL-BA) e José Coelho (PFL-PE) para conduzirem Furlan ao Plenário. O senador foi dirigente partidário, vereador, deputado estadual e deputado federal por Santa Catarina.

Em seu discurso de posse, o parlamentar disse que suas maiores preocupações estão dirigidas a questões como êxodo rural, dívidas do setor agrícola, moralidade administrativa, maior celebridade da Justiça, reforma tributária, segurança pública e melhor distribuição de renda com políticas compensatórias para corrigir desigualdades regionais e sociais. Ele também defendeu o amparo institucional às exportações.

Como membro da Comissão de Justiça, Vasco Furlan foi relator da cassação dos chamados "anões do orçamento" e como secretário do Parlamento Latino Americano (Parlatino), foi um dos criadores da Universidade Latino Americana e do Caribe (Ulac).

Vasco Furlan informou que sua presença no Congresso Nacional decorre de uma coligação que em 1998 elegeu Esperidião Amin ao governo do estado de Santa Catarina e Jorge Bornhausen ao Senado. Furlan acrescentou que a coligação, por meio de um trabalho de recomposição administrativa e financeira de Santa Catarina, "devolveu ao povo barriga-verde a auto-estima e a confiança", disse.

O parlamentar citou pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em que Santa Catarina e apontado como o estado que apresentou em 2001 a melhor performance econômica, com destaque para os setores metal-mecânico, agro-industrial, cerâmico, fruticultor, têxtil e tecnológico. Furlan, que já foi diretor o Banco de Desenvolvimento da Região Sul (BRDE), ressaltou o papel que essa instituição financeira vem desempenhando como parceiro do progresso do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul ao longo de quatro décadas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)