Comissão discute medidas para recuperar a cafeicultura
A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DO SENADO DISCUTIU NESTA QUINTA-FEIRA MEDIDAS PARA RECUPERAR A CAFEICULTURA.
MUITAS LAVOURAS FORAM PREJUDICADAS PELAS GEADAS QUE ATINGIRAM A REGIÃO SUL E PELO AUMENTO DA OFERTA MUNDIAL, QUE DERRUBOU O PREÇO DO PRODUTO BRASILEIRO. A REPORTAGEM É DE LUCYENNE LANDIM:
(Repórter) Senadores e autoridades do setor agrícola se reuniram em uma audiência pública para debater a política de recuperação das lavouras de café. Na região Sul, muitas áreas de cultivo foram danificadas pelas geadas de julho e agosto, inclusive no Paraná, que teve quase toda a sua produção perdida. Para tentar reverter o problema, o governo deve aumentar os recursos para a cafeicultura e ampliar as medidas de recuperação das lavouras e de investimentos em armazéns. Também deve ser iniciado um programa de incentivos para a diversificação da produção, o que pode gerar renda nos momentos de crise. Para o senador Sérgio Souza, do PMDB paranaense, a criação de medidas para estabilizar o mercado do café pode ser uma solução.
(Sérgio Souza) Acreditamos nós que perto de 90% do cafezais no Paraná foram dizimados pelas geadas desse ano. Isso traz uma preocupação muito grande por parte de nós, que representamos aquele estado. E o outro ponto é, de fato, nós discutirmos uma política mais séria, uma política que garanta preços, que garanta mercado, porque hoje nós vivemos em uma estabilidade.
(Repórter) O senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, lembrou que o aumento na produção mundial de café diminuiu o preço do grão brasileiro. Ele demonstrou preocupação com a situação.
(Acir Gurgacz) A produção crescente de café nos últimos anos em todo o mundo, além de limitar a capacidade de exportação do Brasil, fizeram com que o preço do café caísse 35% nos últimos doze meses. E nosso medo é que essa queda acabe prejudicando a retomada e a modernização das lavouras de café em Rondônia, que já chegou a produzir dois milhões de saca ano.
(Repórter) Atualmente, a saca de sessenta quilos do café arábica está sendo vendida a 235 reais, enquanto a do Conilon sai por 165 reais. O valor é o menor dos últimos cinco anos.
MUITAS LAVOURAS FORAM PREJUDICADAS PELAS GEADAS QUE ATINGIRAM A REGIÃO SUL E PELO AUMENTO DA OFERTA MUNDIAL, QUE DERRUBOU O PREÇO DO PRODUTO BRASILEIRO. A REPORTAGEM É DE LUCYENNE LANDIM:
(Repórter) Senadores e autoridades do setor agrícola se reuniram em uma audiência pública para debater a política de recuperação das lavouras de café. Na região Sul, muitas áreas de cultivo foram danificadas pelas geadas de julho e agosto, inclusive no Paraná, que teve quase toda a sua produção perdida. Para tentar reverter o problema, o governo deve aumentar os recursos para a cafeicultura e ampliar as medidas de recuperação das lavouras e de investimentos em armazéns. Também deve ser iniciado um programa de incentivos para a diversificação da produção, o que pode gerar renda nos momentos de crise. Para o senador Sérgio Souza, do PMDB paranaense, a criação de medidas para estabilizar o mercado do café pode ser uma solução.
(Sérgio Souza) Acreditamos nós que perto de 90% do cafezais no Paraná foram dizimados pelas geadas desse ano. Isso traz uma preocupação muito grande por parte de nós, que representamos aquele estado. E o outro ponto é, de fato, nós discutirmos uma política mais séria, uma política que garanta preços, que garanta mercado, porque hoje nós vivemos em uma estabilidade.
(Repórter) O senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, lembrou que o aumento na produção mundial de café diminuiu o preço do grão brasileiro. Ele demonstrou preocupação com a situação.
(Acir Gurgacz) A produção crescente de café nos últimos anos em todo o mundo, além de limitar a capacidade de exportação do Brasil, fizeram com que o preço do café caísse 35% nos últimos doze meses. E nosso medo é que essa queda acabe prejudicando a retomada e a modernização das lavouras de café em Rondônia, que já chegou a produzir dois milhões de saca ano.
(Repórter) Atualmente, a saca de sessenta quilos do café arábica está sendo vendida a 235 reais, enquanto a do Conilon sai por 165 reais. O valor é o menor dos últimos cinco anos.
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