CDH celebra os 71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos — Rádio Senado
Direitos Humanos

CDH celebra os 71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH) celebrou os 71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 10 de dezembro de 1948, o documento foi um marco na proteção universal dos direitos humanos. As informações são da repórter Lara Kinue, da Rádio Senado.

10/12/2019, 18h21 - ATUALIZADO EM 10/12/2019, 18h21
Duração de áudio: 02:24
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para tratar sobre: "A violência no Brasil" com foco na defesa dos segmentos mais vulneráveis, e nos fatos ocorridos em Paraisópolis-SP em 1º de dezembro.

Mesa:
coordenador-geral da Área de População em Situação de Risco do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Carlos Alberto Ricardo Junior;
coordenadora-geral de Cidadania e Alternativas Penais do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Susana Ines de Almeida e Silva;
pesquisador do Observatório Racial do Distrito Federal, Denys Resende;
presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS);
diretor presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS CELEBROU O ANIVERSÁRIO DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS E A DEFESA DA DEMOCRACIA. LOC: O DOCUMENTO FOI ADOTADO PELA ONU NO DIA 10 DE DEZEMBRO DE 1948, APÓS O FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. A REPORTAGEM É DE LARA KINUE. TÉC: A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um marco na história dos direitos humanos e na defesa da igualdade e da dignidade como requisitos para a paz, justiça e democracia. Proclamada em 10 de dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, representou uma mudança significativa com a definição de normas a serem adotadas por todos os povos e nações. Para celebrar os 71 anos do documento, a Comissão de Direitos Humanos promoveu audiência pública no Senado a pedido do senador Paulo Paim, do PT gaúcho. Presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais, Luciana Grando declarou que os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos precisam ser colocados em prática para a manutenção da democracia. (Luciana Grando) Esses direitos que estão aqui no papel, eles têm que se consolidar. Ter direitos e aplicá-los é sinal de desenvolvimento de uma civilização. Enquanto as pessoas não tiverem direitos, enquanto os direitos forem para poucos, a gente não se configura como uma sociedade civilizada e democrática. (REP) Para o ex-reitor da Universidade de Brasília, José Geraldo, o cenário atual, no país e no mundo, exige luta pela proteção e defesa da democracia. (José Geraldo 24”) Esse momento é o momento que menos que Celebrar mais do que ensarilhar aí as armas, no sentido das armas da dignidade, para poder construir agenda de preservação salvaguarda e continuidade da luta – que aí tem que ser institucional, mas também na rua – de reposição da democracia, que é a única a base sobre a qual os direitos humanos podem ter a institucionalidade reconhecida. (REP) Para o senador Paulo Rocha, do PT do Pará, o Brasil celebra os 71 anos da Declaração em um momento de muitos retrocessos. (Paulo Rocha) Infelizmente a gente está fazendo essa audiência pública festejando a declaração universal dos direitos humanos, mas num momento muito difícil para o nosso país. É impressionante os recuos, a destruição de conquistas de dignidade, o retrocesso que nós estamos vivendo no nosso país. Não só a questão dos negros, da mulher, dos direitos dos trabalhadores, mas a próprio sentimento de moral e da pessoa humana em relação a própria pessoa humana. (REP) A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi traduzida para mais de 500 idiomas e inspirou as constituições de diversos Estados e democracias recentes. Com supervisão de Leila Herédia, da Rádio Senado, Lara Kinue.

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