Votação pode reconhecer o SUS como manifestação cultural nacional
A Comissão de Educação (CE) deve votar o projeto (PL 663/2024) da senadora Zenaide Maia (PSD-RN) que reconhece o Sistema Único de Saúde (SUS) como manifestação da cultura nacional. O objetivo é dar visibilidade a essa política pública que Zenaide classifica como "imprescindível" para o país. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) complementa que a importância cultural do SUS se expressa em sua capacidade de mobilização social.

Transcrição
A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DEVE ANALISAR O PROJETO QUE RECONHECE O SUS COMO MANIFESTAÇÃO DA CULTURA NACIONAL.
A PROPOSTA JÁ FOI APROVADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER CESAR MENDES.
De autoria da senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, o projeto que reconhece o Sistema Único de Saúde (SUS) como manifestação da cultura nacional já foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais e agora será analisado pela Comissão de Educação.
Manifestações culturais envolvem tradições, rituais, festas, danças, artes, músicas e outras formas de expressão que representam a identidade, a história e os valores de um povo; preservando práticas culturais tradicionais e promovendo a inclusão social por meio da participação coletiva.
Para Zenaide, o projeto vai dar visibilidade a uma política pública "imprescindível para a sociedade brasileira".
(senadora Zenaide Maia) "O SUS é nossa pérola, porque a presença do SUS é algo que está em todos os municípios; e salva vidas, hein, gente! Esse SUS que muitas vezes é criticado e a gente sabe que, na verdade, é a falta de financiamento; porque o SUS em si é algo insubstituível para a vida humana deste país".
Relatora designada, a senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, disse que a importância cultural do SUS se expressa em sua capacidade de mobilização social.
(senadora Damares Alves) "A participação da comunidade na gestão do SUS, através dos conselhos e conferências de saúde, é um exemplo de democracia participativa, onde os cidadãos têm voz ativa na definição das políticas públicas de saúde. Este modelo de governança reforça o sentido de pertencimento e responsabilidade coletiva, fundamentais para a coesão social e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária."
Se aprovada pela Comissão de Educação, a proposta poderá ir para análise da Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação no Plenário. Da Rádio Senado, Cesar Mendes.

