Presidente da CPMI do INSS ameaça pedir prisão de convocados que não comparecerem para depor
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou que pedirá à Justiça Federal a prisão temporária de convocados que não comparecerem para depor. Segundo ele, vários investigados não têm sido localizados ou não confirmaram presença. Carlos Viana afirmou que a medida é necessária para garantir o andamento das investigações sobre fraudes em descontos de aposentados e pensionistas.

Transcrição
O PRESIDENTE DA CPMI DO INSS, SENADOR CARLOS VIANA, ANUNCIOU QUE PODE PEDIR À JUSTIÇA FEDERAL A PRISÃO DE CONVOCADOS QUE NÃO COMPARECEREM PARA DEPOR.
SEGUNDO O SENADOR, A MEDIDA É NECESSÁRIA PARA GARANTIR O ANDAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES CONTRA APOSENTADOS E PENSIONISTAS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
Quando uma pessoa é convocada para comparecer à uma Comissão Parlamentar de Inquérito ela é obrigada a prestar o seu depoimento, diferentemente quando há um convite, onde existe a possibilidade de não comparecimento. No caso da CPMI do INSS diversos convocados não confirmaram presença no colegiado ou não estão sendo localizados para receber a convocação. De acordo com o Senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, presidente da CPMI, haverá pedido de prisão dos convocados que não responderem aos contatos da CPMI para a marcação dos depoimentos.
(senador Carlos Viana) "Eu, como presidente dessa CPMI, colocarei em votação um requerimento de pedido de prisão temporária junto à Justiça Federal para que eles possam ser conduzidos pela polícia em qualquer parte do território em que sejam encontrados e trazidos a essa CPMI. Essa medida, ela é uma medida necessária para o a sequência dos trabalhos. A presidência entende que é uma medida de força, mas será tomada para que a que essas pessoas possam vir prestar as declarações."
Carlos Viana anunciou na reunião de 23 de outubro da CPMI que não haviam sido localizados o contador Mauro Palombo, o empresário Danilo Trento; Silas Vaz e Vinícius Ramos, ligados à Conafer e Cecília Rodrigues Mota, ex-presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

