Senado debate democratização do diagnóstico e do tratamento do câncer de mama — Rádio Senado
Prevenção

Senado debate democratização do diagnóstico e do tratamento do câncer de mama

Em mais uma ação da campanha Outubro Rosa, o Plenário do Senado teve uma sessão especial sobre a importância da democratização do diagnóstico precoce e do tratamento adequado do câncer de mama. Proposta pela senadora Leila Barros (PDT-DF), a sessão reuniu especialistas, representantes do governo e de coletivos de pacientes. O Instituto Nacional do Câncer estima que, em 2025, cerca de 74 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no Brasil.

09/10/2025, 19h50 - atualizado em 09/10/2025, 20h06
Duração de áudio: 02:34
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
A SENADORA LEILA BARROS DEFENDEU EM PLENÁRIO O ACESSO DEMOCRATIZADO AO DIAGNÓSTICO PRECOCE E AO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA. O TEMA FOI DISCUTIDO NA SESSÃO ESPECIAL DO SENADO PELO OUTUBRO ROSA, COM A PRESENÇA DE ESPECIALISTAS, REPRESENTANTES DO GOVERNO E PACIENTES. REPÓRTER RAÍSSA ABREU. O Plenário do Senado foi palco de uma sessão especial sobre a importância da democratização do diagnóstico precoce e do tratamento adequado do câncer de mama - que é o tipo de tumor mais frequente em mulheres em todo o mundo e a principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil. Proposta pela senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, a sessão reuniu especialistas, representantes do governo e de coletivos de pacientes. De acordo com a senadora, que perdeu a mãe para o câncer de mama, os dados sobre a mortalidade das mulheres pela doença mostram diferenças importantes por raça, cor e etnia. (senadora Leila Barros) "É preciso garantir que todas as mulheres, em todas as regiões do Brasil, possam fazer seus exames preventivos, receber o diagnóstico no tempo certo e ter acesso ao tratamento humanizado e digno."  Nesse sentido, diversas participantes, além do próprio representante do Ministério da Saúde, José Barreto Cavalheira, comemoraram a recente mudança de estratégia do governo quanto à prevenção do câncer no SUS – que inclui, por exemplo, a oferta de mamografias para mulheres entre 40 e 49 anos, mesmo sem sinais de tumor. (José Barreto Cavalheira) "Então agora qualquer mulher, entre 40 e 49 anos, ela pode fazer uma mamografia sob demanda, que precisa da indicação médica." A senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, recentemente diagnosticada com câncer e em tratamento, também participou da sessão. Ela observou que a função do Parlamento é zelar pelo acesso igualitário das mulheres aos serviços de saúde. (senadora Damares Alves) "Eu já passei pela cirurgia, radioterapia, estou na hormonoterapia, mas o que me salvou é exatamente o objetivo dessa campanha: o diagnóstico precoce" O Instituto Nacional do Câncer estima que, em 2025, 74 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no Brasil. Quando o diagnóstico é feito precocemente, as chances de cura ultrapassam os 90%, daí a importância do autoexame e da mamografia periódica após os 40 anos. Da Rádio Senado, Raíssa Abreu.

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