Saberes indígenas e quilombolas ganham espaço na educação profissional
A Comissão de Educação aprovou o projeto de autoria do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), que determina que os saberes e necessidades das comunidades indígenas e quilombolas sejam considerados na oferta da educação profissional e tecnológica (PL 3600/2024). A proposta, relatada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), busca promover inclusão e ampliar oportunidades para esses grupos historicamente vulneráveis. O texto passará por nova votação no colegiado antes de seguir para a Câmara dos Deputados.

Transcrição
SABERES INDÍGENAS E QUILOMBOLAS DEVEM SER CONSIDERADOS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA.
PROPOSTA COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADA PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO SENADO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
A Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou uma proposta que exige que o poder público leve em conta os saberes e as necessidades dos povos indígenas e quilombolas na oferta da educação profissional e tecnológica. O projeto do senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, foi relatado pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul. Paim ressalta que o ensino técnico abre uma oportunidade de mudança de vida.
(senador Paulo Paim) "Eu sou um apaixonado pelo ensino técnico. Eu sempre entendi que era o melhor caminho dos setores mais vulneráveis ter ascensão na sua vida profissional e, consequentemente, na vida social, em qualidade de vida. Porque esse projeto fala disso, ele coloca a oportunidade de indígenas e quilombolas, que são um setor, todos nós sabemos, muito pobre, muito vulnerável no nosso país, a garantia do ensino técnico."
Além da consideração dos saberes tradicionais, outro objetivo da proposta é o fomento à expansão da oferta de educação profissional e tecnológica, a partir das realidades regionais, para comunidades indígenas e quilombolas. O projeto passará por nova votação na Comissão de Educação antes de seguir para a análise da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

