Seguem para o Plenário indicações de embaixadores na Finlândia, Tailândia e Caribe

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A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES SABATINOU E APROVOU NESTA QUINTA-FEIRA TRÊS INDICAÇÕES DIPLOMÁTICAS ESTRATÉGICAS PARA REPRESENTAR O BRASIL EM DIFERENTES REGIÕES DO MUNDO: FINLÂNDIA, TAILÂNDIA E NO CARIBE. OS NOMES SEGUEM AGORA PARA A APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM OS DETALHES Foi aprovado o nome de Haroldo de Macedo Ribeiro para chefiar a embaixada brasileira na Finlândia. O país ganhou um novo peso geopolítico ao ingressar na Otan em 2023, após décadas de neutralidade. O senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, destacou o desafio que o atual embaixador na Polônia terá ao representar o Brasil em uma nação que faz fronteira direta com a Rússia. O senhor está saindo da área de combate na Polônia e indo para a área de combate na Finlândia, onde a fronteira com a Rússia, que hoje é o país mais belicoso do mundo, é extensa e há um passado de conflito.  A paz foi alcançada e apartir daía Fnalândia entrou naquel processo de neutralidade que o embaixador mencionou. Não é uma missão que não será simples princiapmente pela vizinha que ele terá que desfrutar. O embaixador Haroldo Ribeiro, por sua vez, destacou o alto nível de desenvolvimento e inovação do país e apontou oportunidades para a indústria brasileira. O Brasil tem interesse na expertise, na capcidade finlandesa na área de segurança cibernética, nós temos um dialogo pernamente e constante com os finlandeses nessa área. E os fiandneses tem hoje um interesse especial na aquisição de produtos de defesa, o que pode significa uma oportunidade excelente para a base industrial de defesa brasileira.  Também foi aprovada a indicação de Márcia Donner Abreu, hoje embaixadora na Coreia do Sul, para comandar a missão brasileira em Barbados, acumulando representação em Antígua e Barbuda e São Cristóvão e Névis.  Márcia destacou a importância crescente da relação com o Caribe, reforçada pela Cúpula Brasil-Caribe realizada em junho, e apontou temas como multilateralismo, clima e justiça no sistema financeiro internacional como prioridades de sua gestão. A atuação no Caribe é vista como estratégica para fortalecer a cooperação em temas como transição climática justa, desenvolvimento sustentável e acesso a mercados agropecuários. Por fim, os senadorees deram o aval para André Odenbreit Carvalho para a embaixada na Tailândia, com atuação cumulativa no Laos, onde não há embaixada brasileira. Diplomata de carreira desde 1993 e atualmente cônsul-geral em Miami, Odenbreit deverá aprofundar relações políticas e comerciais com o país asiático, que passou a integrar o grupo Brics como parceiro em 2025 e mantém com o Brasil um comércio de quase US$ 6 bilhões anuais, com destaque para soja, petróleo e veículos. Da Rádio Senado, Marcella Cunha