Imunoterapia no SUS para o tratamento do câncer segue para votação em Plenário
A Comissão de Assuntos Sociais aprovou nesta quarta-feira (27) o projeto que inclui a imunoterapia no tratamento do câncer pelo Sistema Único de Saúde (PL 2371/2021). A proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados, teve como relatora a senadora Dra. Eudócia (PL-AL) e segue agora para votação no Plenário.

Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU A INCLUSÃO DA IMUNOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER OFERECIDO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
O PROJETO SEGUE PARA VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER MARCELA DINIZ.
A inclusão da imunoterapia nos protocolos clínicos e nas diretrizes de tratamento do câncer do Sistema Único de Saúde foi aprovada na Comissão de Assuntos Sociais.
A relatora, senadora Dra. Eudócia, do PL de Alagoas, explicou que a prática estimula o sistema imunológico do paciente para combater doenças.
Ao citar que o procedimento é oferecido por alguns planos de saúde, ela afirmou que os pacientes da rede pública precisam acionar a justiça para conseguir o tratamento.
No caso do câncer, os medicamentos imunoterápicos atuam para bloquear as moléculas reguladoras das células da doença, facilitando a ação efetiva das defesas naturais do paciente.
Na visão da senadora, se virar lei, a proposta será um marco no tratamento oncológico oferecido pelo SUS e diminuirá a judicialização.
(senadora Eudócia ) "A imunoterapia, ela veio como divisor de águas no tratamento oncológico. Se nós incorporarmos a imunoterapia no nosso SUS, indicado pelos especialistas, porque depende de cada paciente, então, isso vai fazer com que diminua a judicialização."
A senadora dra. Eudócia defendeu o incentivo à pesquisa brasileira para tornar as imunoterapias mais acessíveis e reduzir seus custos.
Ela citou o “Centro Pasteur Fiocruz de Imunologia e Imunoterapia”, de Fortaleza, como exemplo do desenvolvimento desse trabalho.
Já aprovado pela Câmara, o projeto que inclui a imunoterapia entre os tratamentos oferecidos pelos SUS às pessoas com câncer segue para votação no Plenário do Senado. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

