Senador Carlos Viana e deputado Alfredo Gaspar comandam CPMI do INSS
Eleito presidente da CPMI do INSS, o senador Carlos Viana (Podemos-MG) disse que vai usar sua experiência como relator da CPI de Brumadinho para as investigações sobre os descontos indevidos em aposenadorias e pensões. Já o relator, deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), avisou que vai se valer das habilidades de promotor de justiça e de secretário estadual de Segurança Pública nos trabalhos da CPMI.

Transcrição
ELEITO O PRESIDENTE E ESCOLHIDO O RELATOR, OS TRABALHOS DA CPMI DO INSS DEVEM COMEÇAR NA PRÓXIMA SEMANA.
CONHEÇA AS TRAJETÓRIAS DE QUEM VAI COMANDAR AS INVESTIGAÇÕES SOBRE OS DESCONTOS INDEVIDOS EM APOSENTADORIAS E PENSÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.
REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
Em 2018, Carlos Viana, do PSD de Minas Gerais, foi eleito para o Senado.
Nascido na cidade mineira de Braúnas, o parlamentar tem 62 anos, é jornalista com passagens pelas principais emissoras de TV do estado.
Ele disputou sem sucesso o governo estadual em 2022 e a prefeitura de Belo Horizonte, em 2024.
No Senado, Carlos Viana já foi presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia e relator da CPI de Brumadinho.
O senador aponta que o trabalho naquela Comissão Parlamentar de Inquérito contribuiu inclusive com o Supremo Tribunal Federal.
(senador Carlos Viana) "Fui relator da CPI de Brumadinho. Durante vários meses. Investigamos o crime ambiental que aconteceu em meu estado. Uma CPI que inclusive os autos todos foram usados até pelo Supremo Tribunal Federal como forma de acompanhamento dos processos que advieram daquele desastre que matou quase 300 pessoas."
Na CPMI do INSS, Carlos Viana conseguiu 17 dos 32 votos para assumir a presidência.
Ele indicou como relator o deputado Federal Alfredo Gaspar, do União de Alagoas, que está em seu primeiro mandato.
Natural de Maceió, ele foi promotor de Justiça por mais de duas décadas, além de secretário estadual de Segurança Pública.
Alfredo Gaspar quer levar essa experiência para os trabalhos da CPMI.
(deputado Alfredo Gaspar) "Como aos meus 25 anos passei no concurso público pela Fundação Carlos Chagara para ser promotor de justiça, 10 anos como coordenador do grupo de combate ao crime organizado no estado de Alagoas, chefe do Ministério Público duas vezes, secretário de segurança quando o meu estado deixou de ser o estado mais violento da federação e eleito em Alagoas, o segundo deputado federal mais votado com muito orgulho, sem comprar um voto."
Os integrantes da CPMI do INSS ainda vão eleger o vice-presidente do colegiado. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

