Frente Parlamentar defende terras raras brasileiras
O Senado aprovou nesta quarta-feira a criação da Frente Parlamentar em Defesa das Terras Raras Brasileiras (PRS 31/2025). De acordo com o relator, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), entre os objetivos do grupo, estão a promoção do debate estratégico sobre a exploração desses minerais estratégicos, o fortalecimento da soberania nacional e a sugestão de um marco regulatório para o setor.

Transcrição
O SENADO APROVOU A CRIAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DAS TERRAS RARAS BRASILEIRAS.
ENTRE OS OBJETIVOS, ESTÁ O FORTALECIMENTO DA SOBERANIA NACIONAL SOBRE RECURSOS MINERAIS ESTRATÉGICOS. REPÓRTER PEDRO PINCER.
O Senado aprovou a criação da Frente Parlamentar em Defesa das Terras Raras Brasileiras.
Entre os objetivos do grupo de senadores, estão a promoção do debate estratégico sobre a exploração desses minerais estratégicos, o fortalecimento da soberania nacional e a sugestão de um marco regulatório para o setor.
Os metais de terras raras são usados para produzir componentes de alta tecnologia, a exemplo de ímãs permanentes, baterias recarregáveis, turbinas eólicas, painéis solares e equipamentos médicos.
O autor, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, lembrou que o Brasil ainda ocupa posição marginal na cadeia global de produção e beneficiamento, apesar de ter depósitos importantes desses minerais.
Para o relator, senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, é importante que o Brasil garanta as condições de produção e as parcerias comerciais.
(senador Hamilton Mourão) "As reservas brasileiras são significativas de alto valor estratégico, em que pese nossa produção não corresponder a essa posição relevante. Temos o dever de zelar por esse patrimônio, não podendo o Parlamento estar alheio a esse desafio. Frise-se que a proposição deve ser aprovada e aplaudida, como vital para a defesa dos recursos críticos brasileiros, em última análise da própria soberania nacional."
Hamilton Mourão citou que o mercado atual de terras raras concentra a produção e o refino em poucos países, a exemplo da China.
Os Estados Unidos também estão de olho nas reservas brasileiras. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

