Aprovado texto preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias
A Comissão Mista de Orçamento aprovou o relatório preliminar do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 (PLN 2/25). O presidente da CMO, senador Efraim Filho (União-PB), disse que a votação final deverá acontecer até o dia 27 de agosto.

Transcrição
A COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO APROVOU O RELATÓRIO PRELIMINAR DA LDO DE 2026. A REPÓRTER SILVIA MUGNATTO (MUNHATO), DA RÁDIO CÂMARA, ACOMPANHOU A VOTAÇÃO E TRAZ OS DETALHES.
A Comissão Mista de Orçamento aprovou o relatório preliminar do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 (PLN 2/25). O relator, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), analisou as 60 sugestões recebidas e acolheu as que elevam o total de emendas que os parlamentares poderão fazer ao chamado anexo de metas e prioridades para o ano que vem.
O relatório preliminar estabelece as regras para que os parlamentares apresentem emendas ao texto da proposta, principalmente para o anexo. A LDO orienta a elaboração e a execução do Orçamento anual.
. Poderão ser apresentadas até três emendas por bancada estadual, três por comissão permanente do Senado ou da Câmara e três por parlamentar. A sua proposta original era de apenas duas emendas por autor.
O presidente da CMO, senador Efraim Filho (União-PB), disse que a votação final da LDO de 2026 deverá acontecer até o dia 27 de agosto. Para isso, o deputado Gervásio Maia deverá entregar seu relatório final até o dia 22.
O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) mostrou preocupação com a queda das despesas discricionárias prevista para os próximos anos. Gervásio Maia disse que o governo pediu a ele que aguarde a publicação do terceiro relatório bimestral das contas públicas, até o dia 23 de julho, para começar a elaboração do seu relatório final da LDO. Isto porque, segundo o governo, os parâmetros econômicos poderão mudar.
Maia disse, porém, que haverá um “alívio” para as despesas discricionárias na medida em que metade do valor das emendas de comissões ao Orçamento servirá para compor o piso constitucional da saúde:
“Porque as emendas estão sendo tão atacadas, mas é uma forma tão democrática de fazer a distribuição do bolo de arrecadação da União que, ao longo de tantas décadas, foi distribuído de forma tão injusta. Principalmente com a região Norte do país e com a região Nordeste, já que vivemos na região Nordeste.”
Da Rádio Câmara, de Brasília, Silvia Mugnatto

