Nelsinho Trad avalia que ausências na Cúpula do Brics não comprometem encontro
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), acredita que a ausência de algumas autoridades não vai mudar o papel estratégico da décima sétima Cúpula do Brics nem o compromisso dos países com a agenda do grupo. Segundo ele, a manutenção de um canal permanente entre os parlamentos do Brics deve ser discutido na Cúpula.

Transcrição
O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÃO EXTERIORES, SENADOR NELSINHO TRAD, AVALIA QUE A AUSÊNCIA DE ALGUMAS AUTORIDADES NÃO VAI MUDAR O PAPEL ESTRATÉGICO DA DÉCIMA SÉTIMA CÚPULA DO BRICS NEM O COMPROMISSO DOS PAÍSES COM A AGENDA DO GRUPO.
O EVENTO OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO, NOS DIAS 6 E 7 DE JULHO. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, o senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, acredita que a ausência de algumas autoridades não vai mudar o papel estratégico da décima sétima Cúpula do Brics nem o compromisso dos países com a agenda do grupo.
O Rio de Janeiro vai sediar o encontro, com a participação de chefes de Estado e de governo e de chanceleres dos onze países que formam o grupo: Brasil, Rússia, Índica, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. De acordo com informações que circulam na imprensa, na edição deste ano, a Rússia, a China, o Egito e o Irã devem ser representados por outras autoridades que não seus dirigentes máximos.
Sob a presidência brasileira, a reunião do Brics de 2025 será espaço para discutir e definir linhas de ação que priorizem a cooperação do chamado Sul Global e parcerias do Brics para o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Assim, estarão na pauta temas como saúde global, governança da inteligência artificial, reformas dos sistemas multilaterais de paz e segurança, mudanças climáticas e comércio, investimento e finanças.
Esses e outros temas também foram discutidos no Fórum Parlamentar do Brics, ocorrido no início de junho, em Brasília, que reuniu parlamentares de países membros e parceiros, segundo Nelsinho Trad.
A proposta brasileira de manter um canal permanente entre os parlamentos foi muito bem recebida e agora estamos levando-as para a cúpula do Rio de Janeiro. Essa articulação tem efeito direto no dia a dia. Mato Grosso do Sul, por exemplo, está no centro da Rota Bioceânica, corredor logístico que vai ligar o Brasil ao Pacífico, encontrando em até 14 dias o trajeto das exportações para a Ásia. Isso tem uma estratégia muito importante para os países do continente asiático e também para o agronegócio brasileiro. É geração de emprego, abertura de mercados e menos custo para quem produz.
A presidência brasileira do Brics segue até o dia 31 de dezembro. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.