Criada Frente Parlamentar em Defesa da Exploração do Petróleo da Margem Equatorial — Rádio Senado
Plenário

Criada Frente Parlamentar em Defesa da Exploração do Petróleo da Margem Equatorial

O Senado aprovou nesta terça-feira (20) o projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar do Senado em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial, que se estende do litoral amapaense até o Rio Grande do Norte (PRS 2/2025). A ideia é unir esforços dos parlamentares favoráveis à medida para que o licenciamento ambiental dessa atividade na região saia do papel. O projeto segue para promulgação.

20/05/2025, 20h09 - ATUALIZADO EM 20/05/2025, 21h26
Duração de áudio: 02:31
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Transcrição
O SENADO APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA O PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE CRIA A FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO NA MARGEM EQUATORIAL. A IDEIA É UNIR ESFORÇOS DE SENADORES FAVORÁVEIS À MEDIDA PARA QUE O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DESSA ATIVIDADE NA REGIÃO SAIA DO PAPEL. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. O Plenário aprovou nesta terça-feira o projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar do Senado em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial, que se estende do litoral amapaense até o Rio Grande do Norte. A proposta é debater o assunto e buscar ações voltadas ao apoio da exploração dessa riqueza mineral, bem como acompanhar iniciativas ligadas à questão. Os interessados na Frente Parlamentar citaram os benefícios que podem ser gerados, caso a exploração das jazidas existentes na Margem Equatorial seja liberada. Entre as vantagens estão o desenvolvimento econômico e social da região, com atração de investimentos, e melhoria nos negócios ligados a esse setor. Além disso, a exploração na Margem Equatorial poderia tornar o Brasil independente da produção internacional. Um dos autores da proposta, o senador Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, comemorou a aprovação da Frente Parlamentar. Para que a gente se una, mobilize, enfim, nos juntemos, somemos esforços junto ao Governo e quem tiver interesse, para que a gente avance. É muito importante. É uma riqueza, assim, quase infinita para uma região tão pobre como o Amapá, como o Marajó, como o Pará e até o Maranhão. A gente, com certeza, vai ter bons resultados em função daquilo. O senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, acredita que a criação da Frente é necessária para unir os parlamentares em torno da causa e fazer com que a exploração do petróleo da Margem Equatorial saia do papel. Nós temos que ter ações, participação, e muitas delas podem pensar que não, o discurso, a lembrança o tempo todo, a qual isso é muito bom, porque a gente tem que ter a narrativa forte, que é a verdadeira, que é a nossa, que moramos, que sentimos na pele, para combater essa narrativa mentirosa dessas organizações internacionais, que essas ONGs nada mais são do que instrumentos de organismos internacionais, e nós precisamos combater no discurso, sim, mas nas ações muito mais. Representante do Amapá, o senador Lucas Barreto, do PSD, criticou a demora no processo de licenciamento para a exploração do petróleo na Margem Equatorial. Mas não se constrói justiça social com placas de áreas protegidas, nem se combate a pobreza com promessas inscritas em relatórios. O que está em jogo é o direito de existir com dignidade, de crescer com responsabilidade e de deixar para as próximas gerações não apenas floresta em pé, mas uma sociedade que tenha em sua territorialidade vida, esperança e bem-estar social. O projeto segue para promulgação. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

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