Exposição no Senado aponta para os riscos e consequências da prematuridade — Rádio Senado
Saúde

Exposição no Senado aponta para os riscos e consequências da prematuridade

Senado Federal apresenta exposição sobre prematuridade para conscientizar parlamentares e a sociedade civil sobre as dificuldades do parto prematuro para a família e para o bebê. Com o apoio da senadora Dra Eudócia (PL-AL) e da ONG Prematuridade.com, a mostra conta com dados sobre a prematuridade e fotos de pessoas que viveram o drama. A exposição é aberta ao público no Senado Galeria até sexta-feira (16/05).

13/05/2025, 18h10 - atualizado em 13/05/2025, 19h09
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Transcrição
EXPOSIÇÃO NO SENADO MOSTRA OS PERIGOS E A NECESSIDADE DE CUIDADO EM PARTOS PREMATUROS. A REPÓRTER MARIA BEATRIZ GIUSTI TRAZ MAIS INFORMAÇÕES. Com o apoio da senadora Dra. Eudócia, do PL de Alagoas, e da ONG Prematuridade.com, a exposição "Prematuridade" apresenta conteúdo sobre os direitos dos bebês prematuros, como o calendário vacinal diferenciado e a necessidade de acompanhamento interdisciplinar, dados sobre a prematuridade no Brasil e no mundo, além de fotos de um hospital em Belo Horizonte que mostram os desafios que mães e bebês passam durante a prematuridade. A exposição mostra que o Brasil está em décimo lugar entre os países com o maior número de prematuros, cerca de 12% dos bebês, num total de 300 mil crianças por ano. Já no mundo, as estatísticas indicam que um a cada dez bebês nascem prematuros. Segundo a Organização Mundial da Saúde, um bebê é considerado prematuro se nascer antes de completar 37 semanas de gestação.  A OMS ainda aponta que a prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil, além de ser a principal causa de vulnerabilidades e doenças em crianças menores de 5 anos.   Durante a abertura da exposição, nesta terça-feira, a senadora Dra Eudócia anunciou que irá apresentar um projeto de lei para disponibilizar a vacina hexavalente, que tem menos efeios colaterais e é de dose única, para todos os bebês prematuros. Hoje, apenas bebês que nascem com até um quilo e meio ou até 33 semanas tem o direito à vacina.  Esse projeto de lei que eu estou implementando, que eu sou autora, eu estou muito otimista porque eu creio que isso vai passar com tranquilidade aqui no Senado, vai ser bem célere quando for para a Câmara do mesmo jeito e isso a gente vai ter crianças prematuras com melhor qualidade de vida e obviamente os pais também, da mesma forma.  A coordenadora de políticas públicas da ONG Prematuridade.com e mãe de duas crianças prematuras, Suellen Martins, ainda aponta que a falta de cuidado e atenção aos prematuros influencia tanto no sistema de saúde quanto na economia brasileira.  ôúí Porque quando nasce um bebê prematuro, não é só ele que é impactado. Toda a família é impactada. A questão de licença maternidade, paternidade, apoio de assistência quando ele nasce, assistência à saúde, de UTI neonatal, leite de UTI. E principalmente também depois que ele vai para casa, com toda a assistência ambulatorial que é necessária do bebê. ãéá A exposição Prematuridade está aberta ao público até o dia 16 de maio, no Espaço Senado Galeria, no Senado Federal. Sob a supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Maria Beatriz Giusti

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