Efraim Filho é eleito presidente da Comissão Mista de Orçamento
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) elegeu nesta quinta-feira (10) o senador Efraim Filho (União-PB) para presidir o colegiado até 31 de março de 2026. Ao assumir o comando da CMO, ele chamou a atenção para a necessidade de melhorar a eficiência do gasto público, para que o equilíbrio das contas não fique dependente apenas do aumento de receita. Na mesma sessão, o deputado federal Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) foi designado relator do projeto do orçamento de 2026.

Transcrição
O SENADOR EFRAIM FILHO VAI COMANDAR A COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO ATÉ O FINAL DE MARÇO DO PRÓXIMO ANO. ELEITO NESTA QUINTA-FEIRA, ELE CHAMOU A ATENÇÃO PARA A NECESSIDADE DE MELHORAR A EFICIÊNCIA DO GASTO PÚBLICO, PARA QUE O EQUILÍBRIO DAS CONTAS NÃO FIQUE DEPENDENTE APENAS DO AUMENTO DE RECEITAS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
O senador Efraim Filho, do União da Paraíba, vai comandar até o dia 31 de março do próximo ano a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Eleito pelos novos integrantes do colegiado nesta quinta-feira, Efraim Filho lembrou que o caráter impositivo das emendas individuais e de bancada aproximou o parlamento da população, na hora de definir onde será usado o dinheiro da parte do orçamento que não tem destinação obrigatória por lei.
Na opinião dele, isso reforça a necessidade de saber escolher gastos em conformidade com as políticas públicas prioritárias do governo, sem que haja o desequilíbrio nas contas públicas e a sensação de gastança desenfreada que afasta investidores.
Esse equilíbrio fiscal não se faz apenas pelo lado da receita, aumentando imposto, aumentando a alíquota para arrecadar, arrecadar e arrecadar. Equilíbrio fiscal também se faz pelo lado da despesa, qualificar o gasto público, reduzir custos, eliminar o desperdício.
Escolhido relator da proposta do orçamento de 2026, o deputado federal Isnaldo Bulhões Júnior, do MDB de Alagoas, afirmou que vai lutar para que o resultado final saia no prazo previsto, promova a inclusão social e seja eficiente.
Detectar aonde há o desperdício do recurso público diante de setores que não faz mais sentido de serem tocados pelo governo. Quantos e quantos milhões, bilhões vão para o ralo quando temos os setores essenciais do governo precisando desses recursos?
A Comissão Mista de Orçamento é composta por 30 deputados federais e 10 senadores e igual número de suplentes. Cabe ao colegiado analisar previamente os projetos do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento e também as contas anuais do presidente da República. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

