Oposição lamenta adiamento da reforma administrativa; governo celebra avanços econômicos — Rádio Senado
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Oposição lamenta adiamento da reforma administrativa; governo celebra avanços econômicos

O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), destacou o papel da bancada na votação de projetos relevantes para o país com sugestão de mudanças. E lamentou ter ficado para o ano que vem a apreciação da Reforma do Processo Administrativo, que tem entre os pontos principais o corte dos supersalários. Já o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), citou a aprovação da regulamentação da Reforma Tributária e do pacote de corte de gastos como vitórias para o Palácio do Planalto. Ele reforçou que o controle da inflação e a queda dos juros serão prioridades em 2025.

27/12/2024, 13h47 - atualizado em 27/12/2024, 14h00
Duração de áudio: 02:43
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
OPOSIÇÃO LAMENTA A NÃO VOTAÇÃO DA REFORMA ADMINISTRATIVA NESTE ANO, QUE TEM COMO FOCO O FIM DOS SUPERSALÁRIOS. GOVERNO COMEMORA A APROVAÇÃO DE PROPOSTAS NA ÁREA ECONÔMICA, COMO O PACOTE DE CORTE DE GASTOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Ao fazer um balanço deste ano, o líder da oposição, senador Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, destacou o papel da bancada nas votações de projetos importantes para o País. Ele citou a mobilização que retirou da regulamentação da Reforma Tributária as armas e munições do Imposto Seletivo, que terá alíquota maior para produtos que prejudiquem a saúde ou o meio ambiente. Os oposicionistas argumentaram que essa taxação seria pesada para os policiais, moradores de áreas rurais e frequentadores dos clubes de tiros. Rogério Marinho lamentou, no entanto, a não votação da Reforma Administrativa, que tem como foco acabar com os supersalários do funcionalismo. Ele também ressaltou que uma das prioridades da oposição no ano que vem será o ajuste nas contas públicas com corte de gastos.  A economia como um todo, e as pessoas falam muito de mercado, mas é quem empreende, quem produz, quem edifica, quem investe vai sentir dificuldades em acreditar no governo. E isso vai significar uma percepção de que há um risco maior, por via de consequência o aumento da taxa de juros. Esse aumento de taxa de juros tem refletido também nessa instabilidade na questão cambial, o que repercute na inflação e isso é uma lógica perversa principalmente para os mais é fragilizados do ponto de vista econômico na nossa sociedade. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, considerou um ano produtivo citando a aprovação dos principais projetos do Palácio do Planalto, como a regulamentação da Reforma Tributária e o pacote de corte de gastos. Ele reforçou que a prioridade de 2025 será o controle da inflação e dos juros.  Foi um ano de  vitória. Passaram-se 60 anos não aprovaram a reforma tributária e a gente aprovou. Nunca teve reforma tributária desde que o Brasil se tornou independente.Teve na ditadura. Então, foi um ano vitorioso. Temos compromissos com as contas públicas, vamos organizá-las. Temos que completar a transição econômica e ecológica. Temos matérias em relação a isso para avançar e temos que manter o rumo firme que estamos fazendo na condução do país: manter o crescimento sustentado com geração de emprego, diminuição da pobreza e inflação sob controle.  Neste ano, os senadores votaram 1.197 propostas nas diversas áreas: economia, social, educação, meio ambiente, infraestrutura, segurança pública, só para citar algumas. Entre os destaques o novo programa de pagamento da dívida dos estados e a regulamentação do mercado de carbono. Da Rádio Senado, Hérica Christian. 

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