Feira do Livro de Porto Alegre aproxima público da história do Senado

Transcrição
OS VISITANTES DA 70ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE TÊM A OPORTUNIDADE DE CONHECER O PROGRAMA E-CIDADANIA E CONFERIR DE PERTO DOCUMENTOS HISTÓRICOS GUARDADOS NO ARQUIVO DO SENADO. OFICINAS E RODAS DE CONVERSA COM ESSES TEMAS ESTÃO ENTRE AS ATRAÇÕES DO ESTANDE DA LIVRARIA DO SENADO NA FEIRA. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI. Além do acervo de mais de 200 títulos a preço de custo que podem comprar no estande da Livraria do Senado, o público tem lotado as rodas de conversa e oficinas promovidas no espaço, durante a 70ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Nas rodas, pessoas de todas as idades conhecem um pouco mais sobre a trajetória da Casa em seus 200 anos de existência. E também têm a possibilidade de manusear réplicas de documentos importantes da História do Brasil guardados no Arquivo do Senado Federal, como a Lei Eusébio de Queiroz, que proibiu o tráfico de pessoas escravizadas da África para o Brasil. Tem também as Constituições de 1824 e de 1891, além do termos de posse dos presidentes da República. A rodas de conversa são conduzidas pela historiadora Suelen Dal Osto, do Serviço de Gestão do Acervo Permanente do Arquivo do Senado: Olha é bacana demais porque você se surpreende com as pessoas, com a felicidade deles, você percebe nos olhos das pessoas a felicidade de estar manipulando, mesmo uma réplica, com todo cuidado e todo carinho, eles percebem que é um documento muito bonito e muito bem tratado. E ainda aproveito e converso sobre como é o acervo, um pouquinho mais dos detalhes da rotina de trabalho lá, mas o pessoal está gostando muito de mexer com os documentos, de ter essa experiência, de sentar no banco da praça, porque o Arquivo do Senado e o Senado está aqui na praça. Então está sendo muito bacana. Já as oficinas legislativas do e-Cidadania são voltadas para alunos do ensino fundamental e médio, e têm como objetivo aproximar esses estudantes do processo legislativo. Eles  aprendem sobre temas como separação dos poderes, Constituição, e são estimulados a pensarem em soluções para problemas sociais. As propostas que saem das oficinas podem ser cadastradas no portal e-cidadania e dependendo do número de apoios recebidos, virar um projeto de lei de verdade. Sophia Borges, da Coordenação do Programa E-Cidadania, explica que, para a Feira do Livro, foi preparada uma versão mais compacta da oficina. Aqui a gente está fazendo uma versão resumida da parte teórica. Eles têm um pouco de conhecimento de nossa Constituição, sobre o processo legislativo, sobre a atuação do senado, tem esse momento em que eles pensam nos problemas que eles enxergam na sociedade e aí tem o momento em que eles falam de ideias que eles têm para melhorar esses problemas. E aí a gente está entregando para eles um folheto que explica, tem um passo a passo de como eles podem registrar no nosso portal essa ideia que eles tiveram aqui” A professora Gladis Kunz Rosa, da Escola Estadual Arnaldo Matter de São Borja de ciências humanas São Borja, esteve no estande com seus alunos, e elogiou as atividades. Achei o espaço fantástico, a forma como vocês apresentam, a forma como vocês têm nos passado esse combo de leis, a gente precisa saber e estar cada vez mais orientada a respeito disso. Eu agradeço a oportunidade de estar aqui. Foi incrível para mim, a nossa cidade ela é pequena, ela tem um arquivo, mas nada próximo do que eu vi aqui hoje com os meus olhos” A Feira do livro de Porto Alegre permanece aberta até 20 de novembro, na Praça da Alfandega, centro histórico da capital gaúcha.