Empresas de nanotecnologia devem ser incluídas no Simples — Rádio Senado
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Empresas de nanotecnologia devem ser incluídas no Simples

A Comissão de Assuntos Econômicos aprovou a inclusão de empresas de nanotecnologia, que trabalham com manipulação de material em escala microscópica, no Simples Nacional. O relator, senador Fernando Dueire (MDB-PE), diz que a evolução das comunicações e da inteligência artificial abriu uma grande possibilidade para que empresas de pequeno porte desenvolvam etapas da pesquisa e desenvolvimento dessa tecnologia. O projeto (PLP 23/2019) seguiu com pedido de urgência para o Plenário do Senado.

16/08/2024, 13h05 - ATUALIZADO EM 16/08/2024, 13h05
Duração de áudio: 01:26
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU A INCLUSÃO DE EMPRESAS DE NANOTECNOLOGIA, QUE TRABALHAM COM MANIPULAÇÃO DE MATERIAL EM ESCALA MICROSCÓPICA, NO SIMPLES NACIONAL. O PROJETO SEGUIU PARA O PLENÁRIO COM PEDIDO DE URGÊNCIA. OS DETALHES COM O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. Aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto de lei inclui no Simples Nacional empresas de suporte, análises, pesquisas e desenvolvimento de nanotecnologia. O relator, Fernando Dueire, do MDB de Pernambuco, diz que normalmente essa tecnologia é associada a grandes conglomerados empresariais, mas que a evolução das comunicações e da inteligência artificial abriu uma grande possibilidade para que empresas de pequeno porte participem de etapas da pesquisa e desenvolvimento sem a necessidade de estruturas laboratoriais de elevado investimento inicial. Com isso, podem surgir empresas startups nas áreas de nanotecnologia, para a operação em nichos específicos. Um exemplo são as aplicações de inteligência artificial que reduzem significativamente o custo de desenvolvimento do designer de novos materiais e a montagem de nanoestruturas, o que, usualmente, demanda muitos recursos humanos e financeiros. Nanotecnologia é a manipulação e o desenvolvimento de componentes extremamente pequenos, do tamanho de átomos e moléculas. Essa tecnologia pode ser vista em telas de TV e de celulares, circuitos eletrônicos e microprocessadores. O projeto agora será votado pelo Plenário. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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