CCS debate saúde dos profissionais de comunicação

Transcrição
O CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CONGRESSO NACIONAL DEBATEU COMO ANDA A SAÚDE DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA. AUDIÊNCIA PÚBLICA CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE AUTORA DE TESE SOBRE O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE JORNALÍSTICA, DE UM MÉDICO E DE UMA AUDITORA DO TRABALHO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. A jornalista Cristiane Reimberg apresentou ao Conselho de Comunicação Social tese de doutorado dela, de 2015, sobre o exercício da atividade jornalística, assim como pesquisas posteriores. Entre as principais reclamações dos profissionais da área estão a precarização e intensificação do trabalho, assédio tanto moral quanto sexual e desgaste físico e mental. O médico Hélio Neves relatou os problemas de saúde de trabalhadores de rádio e TV observados em atendimentos em 2022 e 2023, como dores no punho, lesões no ombro e coluna, depressão, síndrome de pânico e esgotamento. E a auditora do trabalho, Roseniura Santos, falou da importância de os sindicatos buscarem o cumprimento e a divulgação das normas de saúde e segurança. Não é para ser uma norma que assuste o trabalhador. Ela tem que ser traduzida da linguagem, da linguagem técnica para linguagem simples e nesse processo que a empresa é obrigada a fazer, as entidades sindicais podem contribuir muito. Composto por 13 conselheiros titulares e 13 suplentes, o CCS é um colegiado do Congresso Nacional que realiza estudos, pareceres, recomendações e outras solicitações a respeito do tema da comunicação social no Brasil. Os conselheiros são eleitos pelo Legislativo dentre nomes indicados por entidades representativas dos setores da comunicação social. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.