CCJ aprova caracterização de flagrante para roubo rastreado em tempo real — Rádio Senado
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CCJ aprova caracterização de flagrante para roubo rastreado em tempo real

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou projeto de lei (PL 5073/2019) do senador Marcos Rogério (PL-RO) que considera a recuperação de um bem roubado, como automóvel ou celular, que possua rastreamento em tempo real, uma situação de flagrante. O relator, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), diz que legislação deve refletir avanços tecnológicos. Se não houver recurso para votação no Plenário do Senado, a proposta segue para a análise da Câmara dos Deputados.

14/06/2024, 13h17 - ATUALIZADO EM 14/06/2024, 13h17
Duração de áudio: 01:12
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Transcrição
A RECUPERAÇÃO DE UM BEM ROUBADO, COMO AUTOMÓVEL OU CELULAR, QUE POSSUA RASTREAMENTO EM TEMPO REAL, CARACTERIZA UMA SITUAÇÃO DE FLAGRANTE. É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E QUE DEVE SEGUIR DIRETAMENTE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. O Código de Processo Penal considera em flagrante delito quem está cometendo o crime ou acabou de cometê-lo. Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, o projeto leva em conta os avanços tecnológicos e os dispositivos de rastreamento em tempo real para atualizar a caracterização do flagrante, como justificou o autor, Marcos Rogério, do PL de Rondônia. Então, se você tem condições de monitorar onde está o equipamento e você acompanha o trajeto dele, esse dispositivo é capaz de determinar, no momento da apreensão, no momento da prisão do criminoso, o estado de flagrante. O relator, Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, defendeu a inovação. Um dos requisitos da prisão em flagrante próprio é a visibilidade do delito, situação que permite a imediata prisão do criminoso por ser evidente o cometimento do crime e por estarem presentes indícios suficientes de autoria. O rastreamento em tempo real, independentemente do instrumento utilizado, tem exatamente essa característica. Se não houver recurso para votação no Plenário do Senado, a proposta segue para a análise da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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