Na abertura do ano legislativo, governo vai defender aprovação de projetos econômicos
Na mensagem destinada ao Congresso Nacional por ocasião da abertura dos trabalhos legislativos, o presidente Lula deverá elencar as prioridades do governo. Entre elas, a chamada reforma do Imposto de Renda, que prevê a taxação da distribuição dos lucros das empresas para os sócios, aumento da alíquota para altos salários e revisão dos limites de isenção para pessoas físicias. Segundo o líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (AP), a equipe econômica também espera a aprovação da regulamentação da Reforma Tributária promulgada no final do ano passado.
Transcrição
NA ABERTURA DO ANO LEGISLATIVO, GOVERNO VAI DEFENDER APROVAÇÃO DE PROJETOS ECONÔMICOS. ENTRE ELES, OS DA REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA E REFORMA DO IMPOSTO DE RENDA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Na mensagem direcionada ao Congresso Nacional por ocasição da abertura dos trabalhos legislativos, o presidente Lula deverá anunciar as prioridades, incluindo projetos de lei que tratem da transição ambiental e ecológica e a reforma do Imposto de Renda, que ainda está em discussão no Ministério da Fazenda. Entre as mudanças estão a taxação da distribuição de lucros e dividendos de empresas para os sócios, alíquotas maiores para salários altos e limite de isenção para pessoas físicas, incluído as despesas de educação e saúde. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, destacou que a regulamentação da Reforma Tributária também é prioridade.
Randolfe - É prioritária a consolidação da transição econômica e ecológica da economia nacional. Junto com isso a aprovação dos projetos de lei complementar da Reforma Tributária, criando essas condições em definitivo para que nós possamos no ano 2024 ter um crescimento sustentável, duradouro da economia e melhorando a vida do povo brasileiro.
Randolfe Rodrigues disse ainda que o governo vai continuar negociando a votação da medida provisória que prevê a reoneração gradual da folha de pagamento para 17 setores da economia a partir de abril. Ao citarem a aprovação do projeto e a derrubada do veto no final do ano para garantir os benefícios para os ramos da economia que mais contratam, diversas lideranças partidárias defendem a devolução da MP. O líder do governo também tem como desafio a manutenção do veto que cortou R$ 5,6 bilhões das emendas de comissão do Orçamento de 2024. Da Rádio Senado, Hérica Christian.